Filme Britânico de lobisomem sobre um guarda de trem melancólico que recebe a infeliz notícia de que seu inimigo na empresa foi promovido a supervisor. O agora chefe designa-o para o pior e último turno da noite, onde o trem deixa a estação central próximo da meia-noite.
Joe começa sua jornada sendo maltratado pelos passageiros, ele só quer que a viagem termine logo e, se der sorte, chamar a camareira para sair, quando, inesperadamente, o vagão quebra e o maquinista leva muito tempo tentando consertá-lo. Ele tenta acalmar os passageiros, mas a tensão aumenta quando a tripulação descobre que o maquinista não tem hora para voltar.
No começo, as aparições monstruosas são mais discretas, até que em determinado momento o filme desemboca para o trash, com personagens bem visíveis, podendo desagradar quem prefere o terror “sugestivo”.
O filme segue vários arquétipos do gênero, como o romance entre os mocinhos; o indivíduo bom no início que no final revela-se o mais mau-caráter; o apático que assume a responsabilidade e torna-se herói corajoso; adolescente mimada; o quebra galho que resolve problemas mesmo não sendo especialista, normalmente por ter feito uma faculdade e abandonado ou por ter tido experiência prévia com algum parente; o chefe assediador moral; um membro de minorias, imigrantes, gays, negros, obesos; pessoas com deficiência; acidentados ou traumatizados psicologicamente; e o ancião, único que sabe a origem do enigma, por ter presenciado coisa parecida muitos anos antes.
Posso até ter dado spoilers, mas, convenhamos, com um roteiro como este, nós espectadores já sabemos a história. Mesmo assim o diretor conduz bem a trama, utilizando somente três locações.