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Um pra cada

Insatisfeito porque  o PR lhe negou o sonho de ser candidato à Presidência da República, o senador Magno Malta pretende criar seu próprio partido. Agora, imagina se todo político insatisfeito com sua sigla decidir criar um partido para atender aos seus anseios! Caso consiga, o Vida será o 36º partido político do País. 
 
E o pior é que a maioria das siglas nasce não para defender uma bandeira, agregando forças em favor de uma causa, como deveriam ser os partidos. A lógica é a de que se não tem como fazer acomodação, pula fora e se não puder pular fora, por causa da regra da fidelidade partidária, cria-se uma nova legenda para abrir uma brecha e acomodar todo mundo. 
 
O interessante é que quanto mais partidos são criados, mais a política partidária fica fragilizada. O fato de algumas figuras se sobressaírem aos seus projetos políticos reforça a política de grupos e cada vez menos se discutem os temas que nomeiam as siglas. 
 
A Rede mal foi criada e já apresenta os problemas de partidos que estão há anos em atividade, o Solidariedade está cada vez mais esvaziado e o Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira ainda precisam mostrar a eficácia de suas criações. 
 
Embora o País tenha 35 partidos, o cenário político continua dividido entre PT e PSDB. Atuam como coadjuvantes nesse debate o PMDB – sempre guindado ao poder –, o PDT, o PSB, o PR e outros dois ou três. Não vai muito além disso. 
 
Nessas horas a gente entende que faz sentido a afirmação do governador Paulo Hartung, que em um determinado momento disse que se pudesse criaria o Partido do Paulo Hartung. 
 
Fragmentos 
 
1 – Os deputados estaduais aproveitaram a discussão sobre a crise nos municípios, com a manifestação dos prefeitos nesta quinta-feira (8) para disparar contra seus adversários políticos, de olho, evidentemente, em 2016. Os discursos inflamados foram na sessão dessa quarta-feira (7)
 
2 – Edson Magalhães mirou o atual prefeito de Guarapari Orly Gomes (DEM), seu antigo aliado políticos, que inclusive, chegou ao cargo graças à transferência de votos de Magalhães. 
 
3 – Guerino Zanon (PMDB) engrossou o discurso do governo do Estado, dizendo que só houve queda de arrecadação em seis municípios, no restante o problema foi a gestão. 

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