quinta-feira, novembro 21, 2024
29.4 C
Vitória
quinta-feira, novembro 21, 2024
quinta-feira, novembro 21, 2024

Leia Também:

Deputado diz que declarações de Roncalli são levianas

O presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, Gilsinho Lopes (PR), foi à tribuna da Casa na sessão desta quarta-feira (22), para desmentir o secretário de Justiça do Estado Ângelo Roncalli. O deputado afirmou que  dizer que não sabia das irregularidades ocorridas no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Estado (Iases), “foi a maior leviandade publicada nos jornais do nosso Estado”.

E foi além: disse que não foi ao Palácio Anchieta para pedir a cabeça do secretário, mas que não entende como um servidor público de Brasília, aprovado em concurso, sem estágio probatório, pode estar a serviço do Estado. Disse também que Roncalli deveria “vestir a carapuça” e deixar o cargo.

Gilsinho garantiu que em almoço com o secretário denunciou todas as irregularidades na autarquia ligada à Secretaria de Justiça, mas que Roncalli ouviu o relato, mas não quis se comprometer. Depois o deputado teria sido procurado por emissários palacianos para tentar “apagar o incêndio”.

As críticas do deputado foram além da situação do Iases, desbaratada na semana passada pela “Operação Pixote”, que levou para a prisão a diretora-presidente do Instituto, Silvana Gallina, o diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), Gerardo Mondragón, e outras 11 pessoas. Gilsinho disse em seu pronunciamento que já levou ao conhecimento do secretário, inclusive munido de documentos, os problemas relacionados ao fornecimento de alimentação para os presídios e sobre a escola penitenciária.

“Tem uma empresa chamada Quintino [MS Quintino] que ganha licitação sistematicamente e a qualidade da marmita todo mundo conhece, é pior do que lavagem de porco”, disparou o deputado, ao afirmar que já levou o caso ao conhecimento de dois subsecretários: Sérgio Alves Pereira  e Marcos Costa. Sobre a escola, o deputado denunciou o fato do pagamento de altos valores por hora/aula sem que o serviço fosse de fato prestado. “Entreguei o documento na mão do secretário”, garantiu.

 

Mais Lidas