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‘#3 Reviravolta Coletiva’ segue até o dia 23 de novembro

 
Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana, Guarapari e Serra vão estar unidas pelos seres coletivos que estão articulando a “#3 Reviravolta Coletiva”. Serão mais de 40 atividades que começam neste domingo (9) e vão até o dia 23 de novembro, com entrada livre e produzidas por coletivos, agentes culturais, movimentos sociais e artistas.
 
Para agitar essa mobilização, o Assédio Coletivo organizou diversas reuniões que contaram com grande participação de todos os envolvidos. “Foram encontros propositivos nos quais recebemos mais de trinta sugestões de ações e eventos espalhados pelo território da região metropolitana. O nosso desejo é sempre o de integrar o maior número possível de propostas à agenda, por isso trabalhamos muito para encaixar todas as atividades nas duas semanas da '#3 Reviravolta Coletiva”, explica Cora Made, membro do Assédio Coletivo.
 
Entretanto, ela também destaca que a maior dificuldade do grupo é a falta de financiamento para realização de todas as ações. Se o apoio financeiro fosse ideal, eles poderiam abarcar mais eventos e atividades e articular ainda mais agentes e coletivos.
 
Além de reunir ações culturais e artísticas durante um mesmo período, o objetivo da “#3 Reviravolta Coletiva” é compartilhar informações e tecnologias, desenvolvendo em conjunto momentos de formação e de intervenções nas cidades. As atividades deste ano são orientadas pela discussão das práticas colaborativas do indivíduo contemporâneo por meio do tema “O Ser Coletivo”.
 
A construção da “Reviravolta Coletiva” está sempre em movimento. O Assédio Coletivo ainda não conseguiu unir todos os grupos criativos no evento, mas a cada edição a rede se fortalece. O objetivo é permanecer dialogando, mesmo após o fim das atividades. Paa Cora, essa é a única forma de promover uma mudança de fato em suas vidas. “Acreditamos que os processos produtivos que se dão pelo viés colaborativo são os com a maior potencialidade de execução e extensão, e é evidente o engajamento por parte dos coletivos e agentes culturais da '#3 Reviravolta Coletiva”, complementa.

'O ser coletivo'

 
O tema começou a ser construído a partir da “#2 Reviravolta Coletiva”, na qual um grupo de agentes culturais decidiu seguir discutindo suas relações com a cidade e suas contribuições individuais com os coletivos dos quais fazem parte, além da sua relação com a sociedade. 
 
Cora explica que o significado do tema é plural e que não há uma resposta certa e fechada. “Existem diferentes entendimentos acerca dele, referenciados pelas subjetividades de cada indivíduo. A proposta do Assédio Coletivo para esta Reviravolta é fazer uma provocação para ouvir de outros grupos, coletivos e agentes o que é para eles 'O Ser Coletivo’”, adianta. 
 
Já no entendimento do Assédio Coletivo, a produtora cultural explica que o tema perpassa o indivíduo contemporâneo e sua atuação no campo cultural, social e político. “É como esse indivíduo se insere em redes de produção colaborativas e cognitivas, entende as grupalidades e pratica no cotidiano as mudanças que almeja para a sociedade”. 
 
Atividades
 
DESCONFERÊNCIAS TEMÁTICAS
 
Além de atividades práticas, a “#3 Reviravolta Coletiva” conta com momentos específicos para realização de debates. As chamadas “desconferências” acontecem a partir de eixos temáticos como juventude, cultura, mulher e corpo, comunicação independente, movimento negro e direito à cidade. A proposta é discutir participação popular, ações colaborativas e políticas públicas contemporâneas no Espírito Santo, buscando traçar um horizonte comum a partir das intervenções de todos os participantes. Este ano os debates acontecem na Libre – Casa Coletiva e também em alguns espaços públicos da Grande Vitória.
 
OFICINAS
 
Uma série de oficinas relacionadas a várias expressões artísticas e comunicacionais acontecem na Libre – Casa Coletiva, em Vitória, durante a programação, contemplando linguagens variadas e públicos diversos. Para se inscrever e participar, basta conferir a lista de oficinas e fazer sua inscrição online pelo site: assediocoletivo.com.br
 
INTERVENÇÕES NAS CIDADES
 
Seis cidades da Grande Vitória estão inclusas na agenda integrada. Coletivos e agentes culturais de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana, Serra e Guarapari estão mobilizados para realizar intervenções urbanas e produções comunitárias. 
 
SITE E PROGRAMAÇÃO COMPLETA
 
Uma novidade é o site do evento. Nele, além da programação completa, é possível conferir quem são os coletivos e agentes articuladores de todas as ações e matérias críticas sobre temas relacionados à cultura e movimentos colaborativos. 

 

HISTÓRICO
 
O processo de construção e as duas edições anteriores da Reviravolta Coletiva estão disponíveis no Revira.Doc. Trata-se de um documentário produzido de forma colaborativa que contextualiza a produção da #1 e da #2 Reviravolta Coletiva em 2012 e 2013 e conta também um pouco da história do Assédio Coletivo.
 
Confira a programação completa aqui 

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