Mais: premiação; formação em audiovisual; e exposição em Marataízes
Estão abertas as inscrições para o 8º Festival da Canção da Serra, que podem ser feitas até o próximo dia 5 de março por este link. As inscrições são voltadas para apresentações solo, em dupla, em grupos ou bandas de até 10 integrantes. Para participar, é necessário enviar a letra da música, acompanhada de um áudio ou vídeo. Caso a composição não seja autoral, o artista precisa anexar uma autorização do compositor.
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As canções inscritas devem ser inéditas. A seleção será dividida em duas etapas: uma triagem inicial, que selecionará 20 canções, e apresentações ao vivo. O festival será realizado nos dias 4, 5 e 6 de abril, na Praça dos Pescadores, em Nova Almeida. Durante o evento, 10 artistas ou bandas se apresentarão por noite, e as cinco melhores canções de cada dia avançarão para a final, no dia 6.
Premiação
A premiação será de R$ 2 mil e o troféu para o primeiro lugar, R$ 1 mil, e ainda troféu para o segundo e terceiro lugares. Todos os participantes selecionados receberão certificados. Os jurados avaliarão critérios técnicos como interpretação, afinação, presença de palco, criatividade e interação com o público. A pontualidade será considerada em casos de desempate.
Desenvolvimento artístico
Segundo a organizadora e idealizadora do evento, Fernanda Vieira, o Festival da Canção contribui para o desenvolvimento artístico da Serra, abre oportunidade para novos talentos da música, resgata a tradição dos grandes festivais que marcaram o Brasil e promove a valorização da música autoral.
Formação em audiovisual
Estão abertas também para o dia 5 de março, as inscrições para uma oficina gratuita de formação básica em audiovisual voltada para agentes culturais do município de Viana. Realizada pela 9DM Produções, em parceria com o Coletivo Formate, a formação conta com 20 vagas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio deste formulário.
Formação em audiovisual II
A iniciativa tem como objetivo capacitar os participantes na produção de obras audiovisuais, abordando temas essenciais, como elaboração de roteiro, captura de imagens e áudio, além da pesquisa e escolha de formatos específicos para produções de vídeo. Durante a oficina, os estudantes terão contato com noções básicas de linguagem e narrativa cinematográfica, roteiro, planejamento e produção audiovisual. Além disso, realizarão exercícios práticos que culminarão na criação de uma obra audiovisual.
Formação em audiovisual III
A formação contará com sete encontros presenciais, cada um com duração de 4h/aula, ministrados por Matheus Costa, diretor de fotografia, editor de vídeo e colorista. Os encontros, que serão realizados às segundas e quartas, das 18h às 22h, no Espaço Cultural Kasa Raiz, em Marcílio de Noronha, Viana, acontecerá entre os dias 17 de março e 7 de abril.
Tekoa em Marataízes
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Marataízes, no sul, recebe, nesta segunda-feira, a exposição TEKOA, que percorreu São Mateus e Colatina, no norte e noroeste. A exposição será realizada no 1º andar da prefeitura. A mostra traz um acervo artístico e cultural de valorização das raízes indígenas e afrobrasileiras no Espírito Santo e ficará aberta para visitação gratuitamente até a próxima quinta-feira (27).
Tekoa em Marataízes II
A exposição apresenta obras de arte dos deuses indígenas mais cultuados no Brasil, com ilustrações feitas à mão pelo artista Edson Pedroza, além de objetos ancestrais em barro, que representam a manufatura e os saberes dos povos originários. Durante a abertura oficial, às 11h, o público poderá participar de um momento de interação e também receber exemplares gratuitos dos livros Curumim Yby, que aborda a mitologia indígena brasileira, e Amadé Ayé, que retrata os Orixás de matriz africana mais cultuados no Espírito Santo.
Tekoa em Marataízes III
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Além do acervo sobre os deuses indígenas, a exposição em Marataízes contará com um diferencial: um acervo complementar de ilustrações dos Orixás, criadas pela artista Endilly Nascimento, da comunidade quilombola de Graúna, em Itapemirim. “A junção dessas culturas originárias evidencia a força da ancestralidade, promovendo o respeito à diversidade e combatendo a intolerância religiosa e o racismo”, diz Thamilles Rodrigues, artista de raízes indígenas da Casa Roxa Cultural.
Até a próxima coluna!
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