O festival teve início nesta quinta-feira e vai até sábado (30), com apresentações em diversos locais de Vitória.
A “performance de protesto” foi feita pelos artistas Castiel Vitorino, Charlene Bicalho, Felipe Lacerda, Natália Laurete, Thiara Pagani e Winny Rocha. A intervenção também contou com os registros de Thaiz Cantasini e Daiana Rocha.
A artista Charlene Bicalho lembra que a organização alegou que mais artistas negros locais não haviam sido aprovados porque já havia outros artistas negros escalados. Ela questiona o lugar destes artistas locais no festival, com um olhar de cotas.
Charlene aponta para a necessidade de, no momento em que se realiza um importante festival, haver mais representatividade de artistas negros locais, que estão no circuito das Artes, produzindo e levantando o trabalho. Um grupo destes artistas preteridos, inclusive, acabou de ser aprovado para uma residência bastante concorrida do circuito. Por isso, eles se reuniram para fazer o ato e trazer à tona a questão.
No sábado (30) haverá uma continuação da performance no Projeto Raiz Forte – na Rua do Rosário, Centro de Vitória – na data em que se encerra o festival.