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Centro de Vitória concentra os ‘blocos reivindicativos’

O Centro de Vitória é um reduto do samba, da boemia e também berço de reivindicações e novos movimentos culturais e alternativos. Não por acaso, então, que o local também seja o ponto de confluência de diversos blocos que levantam questões de gênero, raça e problemáticas que afetam a cidade, como a mobilidade. 
Um desses blocos, o bloquete “Nós, Eva e Adão”, que sai há quatro anos, sofreu ontem com a repressão da polícia após denúncias no Disque-Silêncio. Mas a luta – e a festa- continua!

Unidos da Esquerda Festiva

Adiado na semana passada por conta das fortes chuvas, o bloco vai sair no sábado (10) de carnaval. Convida “todos e todas que acreditam e defendem o Socialismo” e alerta: “fascistas e neoliberais não sambarão!”. A concentração será às 13h na Praça Ubaldo Ramalhete, saindo em direção ao Museu Capixaba do Negro (Mucane), onde se encontra com o Bloco Afro Kizomba.
 
Bloco Afro Kizomba
Estreante no carnaval capixaba, o bloco se concentra sábado (10), às 15h, no Mucane. Com lema “De Isabel a Temer, 130 anos sem reparação”, promete muita irreverência e bom humor para questionar temas que afetam o povo negro brasileiro e capixaba, desde o racismo até a perda de direitos sociais.
 
Bekoo Das Pretas
Festa sensação em Vitória, o Bekoo Das Pretas também vai sair no carnaval prometendo “empretecer e florir” o carnaval do Centro. O som deve ter hip hop, trap dub, reggaeton, funk, afrobeats e muito mais, contando com três DJs mulheres no comando do som. A concentração do bloco será sábado (10), 15h, em frente aos Correios na Avenida Jerônimo Monteiro, indo até a Casa Porto.
 
Bloco das Magrelas Voadoras
Com o lema #dáoselin, o bloco busca valorizar a bicicleta como um meio de transporte mais sustentável e alternativa de mobilidade. No domingo (11), com bicicletas especialmente decoradas e aproveitando a ciclofaixa, os foliões do pedal vão se concentrar no Quiosque 2 de Camburi (K2) às 9h. Dali vão partir rumo ao Centro para encontrar o Regional da Nair.
 
BatuQDellas
Composto por mulheres de diferentes segmentos da cultura, o coletivo BatuQdellas busca enfrentar os machismos e preconceitos no cenário musical e artístico. Quer tirar a mulher de lugar de objeto, como acontece em muitos sambas, para protagonizar a batucada. “Dispostas a fazer o movimento acontecer, com felicidade no rosto, alegria no coração e resistência na cabeça”. Encontro na segunda (12), 11h, em frente ao Bar da Zilda, no Centro.
 
Amigos da Onça
Na terça-feira (13), às 14h, é hora do bloco Amigos da Onça, que tem como organizadores moradores do entorno da Gruta da Onça. Em seu terceiro ano de carnaval, o bloco busca dar visibilidade à diversidade sexual e de gênero e à ocupação do espaço público. Com as famosas fantasias de oncinha, os participantes prometem “enxotar a onda conservadora”, com muito rebolado e a marchinha inédita “Nu Matinho Sem Censura”.

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