A segunda edição do Viradão Vitória teve início na tarde desse sábado (12) com atraso. A chuva reduziu o público, mas não tirou a esfriou a animação de quem foi em busca de diversão no Centro da capital. A primeira grande atração do sábado foi o show da banda pernambucana Mundo Livre S/A (foto à esq.), que tocou num palco montado em frente à Casa Porto e fez um show com repertório variado, longo e envolveu o público.
Enquanto o show do Mundo Livre S/A era realizado, a Escadaria do Rosário, em outro ponto do Centro, era ocupada com o Viradão Rap, que teve baixa movimentação este ano. A atração foi bastante criticada dias antes da realização do evento devido à confirmação do grupo de rap Delta 9, que no ano passado integrou o Viradão e usou do espaço para ameaçar mulheres – um dos integrantes do grupo também já havia sido identificado com participação na internet incentivando o estupro a mulheres feministas. Apesar de descontentamento e reclamações nas redes sociais com a organização do Viradão, o grupo foi mantido neste ano dentro da programação.
A noite foi marcada ainda pelo cortejo de congo (foto à esq.), que saiu da Casa Porto após o fim do show da Mundo Livre S/A e seguiu com o público até a praça Costa Pereira. Um dos locais mais bem movimentados do primeiro dia do evento foi a Casa da Stael, localizada na rua Sete de Setembro, que reuniu samba, exposição de fotografia, venda de produtos de arte, como desenhos, além de comes e bebes.
Os palcos do Viradão Vitória se destacaram pela qualidade de som. Bandas como a Cinco Nós, o trio The Muddy Brothers, e o grupo Vocal Mucane, entre outros, agradaram o público. Mas a atração principal do Viradão foi o show da cantora Roberta Sá (foto de capa), que apresentou uma nova formação da banda e um repertório de sambas agitados mesclados aos mais lentos. O público compareceu em peso e a cantora disse não ter falhado em estrear o show no evento.
A noite ainda contou com projeções do grupo Pixx Fluxx no Theatro Carlos Gomes, show do DJ Zappie, na área anexa ao teatro; e uma festa com músicas afro-brasileiras no Hotel Imperial, na Rua Sete, que se estendeu até às 6h do domingo (13). Todas as atrações foram abertas ao público. As ruas foram fechadas para a passagem de carros e ônibus. O evento seguiu no domingo, com atrações teatrais, performances e mais shows.