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Evento marca o 50º aniversário do Conselho Estadual de Cultura

Um evento especial vai marcar a 100ª reunião do Conselho Estadual de Cultura (CEC) no mês de dezembro. Além da celebração dos 50 anos da instituição, a programação vai contar com a entrega da Comenda Rubem Braga, palestra com o escritor e historiador Fernando Achiamé, e apresentação musical com o grupo Choro acadêmico, da Fames. O evento será realizado nesta quinta-feira (7), às 14 horas, no Palácio da Cultura Sônia Cabral, no Centro de Vitória. Entrada aberta ao público.

A Comenda Rubem Braga é entregue para personalidades locais, em reconhecimento às suas contribuições para o desenvolvimento da cultura no Estado do Espírito Santo, desde a sua criação em 2013. Os homenageados em 2017 serão os escritores Reinaldo Santos Neves e Francisco Aurélio Ribeiro, a professora e pesquisadora Almerinda da Silva Lopes, o maestro Guilherme José Brickwedde e a rainha da banda de congo, Maria Benedita da Vitória Vieira (in memorian).

O Conselho Estadual de Cultura (CEC) foi criado em 1967, funcionando como um órgão consultivo vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult). É responsável pela normatização, deliberação e responde a demandas oriundas da sociedade, procurando integrar as ações de Política Cultural do Estado do Espírito Santo. A instituição organiza seus membros e conselheiros em Câmaras, que representam as várias áreas e/ou modalidades culturais no Estado.

Saiba mais sobre os homenageados com a Comenda Rubem Braga:

Reinaldo Santos Neves | Escritor

Nascido em Vitória, em 03 de dezembro de 1946, Reinaldo Santos Neves graduou-se em Letras (Português e Inglês) pela Ufes. Foi servidor técnico da Ufes, em 1970 e  escritor residente da Biblioteca Pública do Espírito Santo de 2010 e 2014. Publicou os romances como “Reino dos medas”, “A crônica de Malemort”, “As mãos no fogo”, “Sueli: romance confesso”, “A ceia dominicana: romance neolatino” e “A folha de hera: romance bilíngue”. Reinaldo foi um dos seis profissionais da cultura que receberam em 2016 a Comenda Maurício de Oliveira, condecoração criada como forma de reconhecimento e homenagem dos cidadãos engajados no movimento cultural local.

Almerinda da Silva Lopes | Professora e Pesquisadora

Almerinda Lopes é líder do Grupo de Estudos Pesquisas Teóricas em Arte e Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea da UFES. Possui graduação em Licenciatura Em Desenho e Plástica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1972), entre outras formações. Tem grande experiência na área de Artes, com ênfase em História e Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: artes plásticas, pintura, escultura, fotografia, ensino das artes, história da arte e crítica dos séculos XX e XXI.

Francisco Aurélio Ribeiro | Escritor

Nascido em Ibitirama, uma pequena cidade do Caparaó, em 1955, Francisco Aurélio Ribeiro é formado em Letras e Direito, onde fez especialização em Língua Portuguesa e Administração Universitária. É professor universitário há mais de 20 anos. Possui vários livros publicados, dentre literatura infanto-juvenil, crônicas, poesia e os demais de crítica e historiografia literária, além de inúmeros artigos, crônicas e poemas em várias publicações. É um incansável pesquisador de Literatura e História do Espírito Santo. Atualmente pertence à Academia Espírito-santense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, ABRALIC, FNLIJ, PROLER-ES,AEI-LIJ, dentre outras instituições.

Guilherme José Brickwedde | Maestro

Guilherme José Brickwedde, conhecido como Seu Willy é maestro e saxofonista e foi um dos fundadores do Grupo Cultural Martinense, que completa 60 anos em 2017. Desde então, já foram compostas pelo grupo cerca de 250 músicas (sacras, folclóricas e populares), totalizando mais de 1500 partituras, executadas em centenas de cultos e festividades religiosas e cívicas espalhadas pelo país. No ano de 1973, por meio da Lei Municipal nº 610/1973, o “Grupo Cultural Martinense” foi reconhecido como Entidade de Utilidade Pública Municipal e em 1975 teve sua sede própria construída.

Maria Benedita da Vitória Vieira (In memorian) | Rainha da banda de congo

Maria Benedita da Vitória, conhecida como Dita, desde sua infância frequentava os festejos de São Benedito e São Sebastião. Mais tarde, assumiu a Banda de Congo Mirim São Benedito em Timbui, após o falecimento de sua mãe, Dona Perônia. Participou do documentário “Mestres da Congada Fundoense”, sob direção de Fábio Samora, no programa “Revelando os Brasis”. Em 2012, Dita foi contemplada pelo edital “Mestre Armojo do Folclore Capixaba”, prêmio dado pelo governo do estado pelo seu trabalho e contribuição na construção da cultura popular no Espirito Santo. Dita deixou o legado de ter ajudado a formar diversas gerações de congueiros e rainhas de congo em Timbui.

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