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Festival promove encontro de gerações da música capixaba

Carlos Papel, Anna Cintia e Manfredo são convidados de Sandrera para apresentar suas composições no Festival Mais Autoral

Com a impossibilidade de fazer shows presenciais durante o período de pandemia do coronavírus, muitos artistas têm se dedicado a apresentações online, mas também a um maior investimento de tempo e recursos em suas composições e obras autorais. Para ajudar a dar amplitude a essa produção, festivais de música online têm sido uma nova tendência, inclusive no Espírito Santo. Nos dias 24 e 25 de março, acontece a primeira edição do Festival Mais Autoral, unindo diferentes gerações da música capixaba no canal do artista Sandrera.

Focado em seu trabalho autoral, Sandrera convidou para o evento, que será gravado no Palácio da Cultura Sônia Cabral, em Vitória, um dos nomes mais reconhecidos na cena local por suas composições: Carlos Papel. Carioca radicado no Espírito Santo e com mais de 50 anos de carreira, ele toca junto com sua filha, Júlia Papel, e Dora Dalvi, duas artistas da nova geração. Outra atração será Anna Cintia, jovem que também vem ganhando espaço e se apresenta acompanhada dos músicos Rodrigo Rodrigues e Lucas Vasconcelos.

No meio tempo entre Papel e Ana Cintia está Sandrera, que tocará com Ded Bonfim, Claudine Abreu e Marcos Vidigal, e um pouco mais jovem o cantor e compositor Manfredo, que se apresenta em formato solo.

Da esquerda para a direita: Carlos Papel, Anna Cintia, Manfredo e Sandrera, que apresentam shows autorais no festival. Imagem: Divulgação

“Além de 100% autoral, queria que o festival trouxesse também essa vertente de ser um encontro de gerações, novos artistas sempre aparecem, mas também é importante conhecer desbravadores dessa cena em outras épocas”, diz Sandrera.

A formação de público para a música autoral é importante, pois no Espírito Santo são poucos os que abrem espaço, já que muitos locais preferem artistas que toquem cover. O organizador pensa que após a pandemia a meta é que o festival possa acontecer de forma presencial, ajudando a fortalecer a produção artística própria dos talentos locais.

Como o período de isolamento social tem provocado novas composições, os participantes do Festival Mais Autoral devem trazer novidades muito frescas. “Eu particularmente produzi muito durante a pandemia e estou entrando em estúdio para gravar um novo disco. Tem me sensibilizado muito e meu trabalho é muito emotivo”, diz Sandra, que promete trazer nos shows composições do futuro álbum Quase hippie.

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