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Feu Rosa será a capital do graffiti no próximo fim de semana

Rapper MV Bill é uma das atrações do Origraffes, que reunirá 200 artistas urbanos do Brasil e exterior

Depois de paralisar as ações por conta da pandemia, o Festival Origraffes, um dos maiores eventos de graffiti do Brasil, volta a acontecer nesta semana no bairro Feu Rosa, na Serra, onde começou a ser realizado em 2016. Nada menos de 200 grafiteiros de 22 estados e do Distrito Federal, além de artistas visuais do Paraguai, Chile e Colômbia, pintarão diversos muros que tornam o local uma verdadeira galeria de arte a céu aberto. Junto a isso, uma programação cultural vai trazer grandes nomes do rap nacional desde o histórico MV Bill até jovens como César MC e Budah.

Divulgação

As ações começam às 9h de sexta-feira (22) e terminam na noite de domingo (24). Enquanto os artistas realizam as pinturas, várias atividades ocorrem paralelamente ao longo dos dias como discotecagens, shows, slam, batalhas de MCs e de breaking e oficinas.

Tudo acontece a partir da Praça Central de Feu Rosa, onde fica instalado o palco, até um raio de cerca de 1 km dali, por onde se estendem as pinturas dos muros autorizados por moradores ou pelo poder público. “O resultado é uma grande galeria a céu aberto, com mensagens e estilos diversos, uma oportunidade ímpar de acesso à arte. Além disso, as múltiplas atividades da cultura hip hop proporcionam cultura e lazer gratuitos, em conexão com artistas locais e nacionais”, diz Duana Peixoto, da equipe de comunicação do Festival, que este ano é realizado pelo Iá Studio, um espaço cultural e loja especializada em graffiti criada por membros da FG Crew, grupo idealizador do Origraffes.

Para além do resultado final deixando fisicamente em forma de arte nos muros do bairro mais populoso da Serra, o Origraffes traz como resultados outros aspectos intangíveis, como um festival de intercâmbio da cultura urbana. “Sua importância está no encontro, onde é a potência das trocas artísticas, que -pela união de linguagens de diversos estados brasileiros, propicia conhecimento sobre o cenário nacional, além de gerar conexões futuras”, diz Duana Peixoto.

DNA Urbano

Parte da equipe de apoio e produção é composta por jovens da própria região, que vão ganhando conhecimento, experiência e contatos para novas realizações no âmbito cultural. “Tudo isso e mais um pouco, constrói o sentido de pertencimento e valorização periférica do bairro, constantemente estigmatizado”, expõe.

A programação pode ser acompanhada abaixo.

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