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Formação vai capacitar jovens das periferias em gestão cultural

Iniciativa da Ciclo e Cuca será online e gratuita, com inscrições até dia 25 de setembro

As políticas públicas e privadas para arte e cultura abrem possibilidades para ter projetos apoiados e financiados para se tornarem realidade em diversas linguagens e formatos. Porém, a acessibilidade e a gestão deste tipo de iniciativa ainda são desafio para muitos, especialmente para os agentes culturais que vivem em áreas periféricas.

Buscando fomentar a participação destes grupos em leis de incentivo, editais e seleções, acontece a Formação em Gestão de Projetos Culturais Online, que está com inscrições abertas até dia 25 de setembro por meio de formulário digital. Serão selecionados para participar 30 jovens com idade entre 16 e 30 anos, moradores de favelas e periferias do Espírito Santo, que tenham atuação na área da cultura. É necessário que o participante tenha celular ou computador e disponibilidade para aulas online e atividades em grupo.

O curso será realizado no período entre 30 de setembro a 26 de novembro, com aulas às segundas e quintas-feiras, de 19h30 às 21h30, com exceção dos feriados, quando serão às terças. A carga horária total somará 54h incluindo aulas online, ambiente virtual e material didático.

Entre os professores confirmados estão a bailarina, educadora e produtora cultural Vivian Cunha, a comunicadora e educadora social Chama.amanda, a educadora e estudante de história Brenda Kelves, Karlili Trindade, professora e fundadora da Ciclo Escola de Economia Criativa e Miriane Barreto, produtora de conteúdo de digital e sócia da Unicont Contabilidade Digital. Outros nomes de outros estados do país ainda serão confirmados pela produção.

Cristiane Martins, da Associação Cultura Capixaba (Cuca), uma das promotoras da iniciativa junto com a Ciclo, destaca que o projeto foi construído de maneira coletiva e cuidadosa. “A formação é uma oportunidade de troca entre os alunos que foi construída pensando os saberes que são dos territórios e complementando com o conhecimento técnico de um time potente de professores”.

Ao final da formação, aqueles participantes que cumprirem ao menos 75% do total da carga horária terão além de certificado uma mentoria de duas horas para apoiar na construção de um projeto

“O objetivo é inserir novos atores no debate sobre Políticas Públicas Culturais para que sejam protagonistas na construção dos programas para as periferias. Além disso, a ideia é profissionalizar a atuação de artistas e produtores culturais para que consigam acessar os recursos que começam a surgir com a retomada do setor, diz Karlili Trindade, referindo-se ao grande impacto sofrido pelos artistas e produtores com a paralisação da maior parte suas atividades durante a pandemia.

Entre as oportunidades que começam a aparecer está a Lei Aldir Blanc, que vai gerar recursos para fomento a iniciativas culturais para todos estados e municípios do país. Também leis de incentivo municipais como a Lei Rubem Braga, de Vitória, e Lei João Bananeira, em Cariacica, estão recebendo inscrições de projetos, além de outras seleções públicas e privadas que devem ocorrer ainda este ano.

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