segunda-feira, novembro 18, 2024
27.7 C
Vitória
segunda-feira, novembro 18, 2024
segunda-feira, novembro 18, 2024

Leia Também:

Interpretado por Silvia Lourenço, Insubordinados estreia em Vitória

                                                                                     
Dirigido por Edu Felistoque e escrito e interpretado por Silvia Lourenço, Insubordinados estreou nacionalmente neste mês nos cinemas brasileiros. Este é o primeiro filme da Trilogia da Vida Real – um formato pouco visto em filmes de arte –  que integra composto por os outros dois títulos que serão lançados em breve. Mesmo fazendo parte de uma trilogia, os filmes tem histórias com começo, meio e fim e são independentes entre si. Insubordinados estreou nesse final de semana no Cine Metrópolis, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Vitória. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).  
 
Depois de participar da mostra competitiva da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Insubordinados concorreu recentemente no 18° Festival Internacional de Cine de Punta del Este. Ao longo da narrativa do filme, o espectador acompanha a vida de Janete (Silvia Lourenço), uma jovem que tem a escrita como paixão. Janete decide escrever como uma maneira de passar o tempo, já que seus dias estão monótonos pois ela acompanha o pai que está internado na UTI. 
 
Janete cria a personagem delegada Diana, que  junto de seus colegas policiais vivenciam casos complexos e investigações do dia-a-dia em momentos cheios de adrenalina e perigos da profissão. Esse movimento alternado do filme entre a vida da Janete e entre o seu alter ego Diana, proporcionam ao espectador um ponto de vista singular sobre as aflições contraditórias e as vezes coincidentemente similares das personagens. Janete e Diana mostram de forma delicada a necessidade recorrente de recomeço em nossos cotidianos.
 
Segundo o Felistoque, “os enquadramentos são inspirados em um quadro de Edward Hopper, onde tudo parece estar suspenso, aguardando algo acontecer”, relatou. O preto, o branco e o cinza da fotografia, junto a linguagem coloquial do filme caracterizada com poucos diálogos e muitos silêncios; e uma trilha sonora minimalista, simples e cheia de emoção, traduzem uma homogeneidade sentimental universal. As escolhas da direção tem a intenção de ressaltar o clima contemplativo ao tratar a vida de uma jovem que é brasileira, mas que poderia ser inglesa, belga, italiana, ou de outra nacionalidade, e mesmo assim, teria os mesmos sentimentos e emoções sobre a espera da perda de um ente querido, independente de sua localização, classe social ou crenças.
 
Serviço
 
A exibição do filme Insubordinados está em cartaz no Cine Metrópolis, às 18h30, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Avenida Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).  

Mais Lidas