O Espírito Santo tem sido o grande reduto de preservação da história e trajetória musical de Sérgio Sampaio, que como todo capixaba sabe de cor, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim e foi “um dos mais ‘malditos’” de sua época, como comenta o filho, João Sampaio, em um trecho do mini documentário Tem que Acontecer. A peça audiovisual é mais um das obras que registram e ajudam a manter vivas as canções de Sérgio Sampaio.
Tem que Acontecer é um minidocumentário que foi lançado nas redes na tarde da última segunda-feira (31), na página Viva Sampaio – um espaço destinado a reverberar projetos que giram em torno da obra de Sampaio, além de reunir vídeos e registros deixados pelo próprio cantor ou preservados por amigos e familiares.
O vídeo chega como um registro da última edição do Festival Sérgio Sampaio, realizado em abril deste ano. O evento reuniu cantores interpretando canções de Sampaio, com destaque na última edição para a comemoração de 40 anos de lançamento do disco Tem que Acontecer (1976) – por isso mesmo o documentário carrega o mesmo nome – segundo disco de Sérgio Sampaio.
Nos registros, cantores e produtores que acompanharam, ou viram Sérgio Sampaio crescer enquanto artista, aparecem com relatos emocionados sobre ele. João Sampaio também figura destacando a importância do contato com cantores que estiveram com Sérgio Sampaio, como Zé Moreira.
A nova geração de músicos também está bem presente no minidocumentário, com André Prando e Amélia Barreto realizando dueto e falando um pouco sobre o legado de Sampaio. A proposta era exatamente registrar um pouco das expectativas dos artistas antes de subirem ao palco. E assim foi feito. A direção da obra é de Diego Scarparo.