A cidade de Vitória, no século 19 e meados do 20 era formada por casarios coloniais, ruas e ladeiras estreitas. Nos espaços das praças, comércios, cinemas, teatros, escadarias e igrejas o cotidiano se desenrolava. Para trazer à cena as lembranças do passado da capital capixaba, foi aberta ao público, na última quinta-feira (12), no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES), Centro de Vitória, a exposição Vitória antiga: uma viagem no tempo. A organização é do historiador e professor do Departamento de Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), André Malverdes.
A Mostra reúne imagens reproduzidas dos acervos do Arquivo Geral do Município de Vitória; do APEES; do Instituto Jones dos Santos Neves; do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; do Museu Solar Monjardim; da Coleção Especial da Biblioteca da Ufes; do Projeto Cine Memória; e das famílias Rocha e Tatagiba. Durante a abertura serão ministradas as palestras Memória e Identidade, pelo escritor, pintor e ensaísta Gilbert Chaudanne e Imagens, Arquivos e Memória, por André Malverdes.
Segundo Malverdes, uma cidade, enquanto objeto, possui a sua história que abrange aspectos como a fundação, o objetivo da criação, os recursos naturais, a arquitetura, dentre outros elementos. Nesse sentido, elas não são estáticas, fixas e presas no tempo. “Olhar a iconografia de outras épocas permite refletir os processos de modernização, reformulações e adaptações pelos quais um município passou no decorrer da sua existência, bem como preservar os elementos culturais que compõem a sua memória” afirma.
Serviço
A abertura da exposição Vitória antiga: uma viagem no tempo segue aberta à visitações no sede do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – rua Sete de Setembro, 414, Centro de Vitória. A mostra é aberta ao público e fica por lá por tempo ainda indeterminado.