Serão mais de 90 curta-metragens disponibilizados online na Mostra Virtual Todo Mundo Tem Uma História
Um tesouro revisitado e lapidado. A Mostra Virtual Todo Mundo Tem Uma História, que acontece entre 15 e 18 de abril, vai exibir mais de 90 filmes de curta-metragem desenvolvidos em oficinas realizadas com alunos de 53 municípios do Espírito Santo, com versões remasterizadas e legendadas, propiciando maior qualidade e inclusão. As obras foram produzidas entre 2009 e 2011 durante o período do projeto “MCA – Mostras Capixabas de Audiovisual”, promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
O Festival será exibido no canal no YouTube do Instituto Parceiros do Bem, que realiza o projeto com recursos da Lei Aldir Blanc. Entre os filmes estão documentários, em maioria, e alguns videoclipes e vídeos de ficção, realizados nas oficinas que envolveram cerca de 1,8 mil estudantes, sobretudo nos municípios do interior.
As exibições serão feitas em nada menos do que 22 sessões, com quantidade entre três e seis filmes, a maioria com duração entre 9 e 12 minutos cada um. Uma dessas sessões será com videoclipes e outra com obras de ficção. Ainda haverá exibição do documentário Tramas, dirigido por Leonardo Gomes e Simone Marçal, e produzido em 2014 na região do Caparaó.
“São obras que trazem memória e também pertencimento. Quando os oficineiros chegavam nas cidades, esses meninos tinham a percepção de que não eram lugares importantes, que eram roças onde não se fazia nada interessante ou não havia ninguém importante. Ao longo das oficinas mudaram a percepção sobre sua realidade, mudaram o senso de pertencimento sobre viver no interior. São contadas histórias de pessoas simples mas inspiradoras, muitas mais velhas, algumas já morreram, mas suas histórias ficaram registradas nos vídeos”, conta Simone Marçal, idealizadora da mostra e diretora executiva do Instituto.
Além disso, o MCA também ajudou a ampliar as perspectivas e contribuir para mudar a vida de alguns jovens que participaram das oficinas, hoje já profissionais, que consideraram a experiência de grande importância para suas carreiras. Quatro deles estarão participando do painel “O Audiovisual Como Potencializador Da Juventude”, que acontece no dia 15, às 19 horas. São eles a fotógrafa Maíra Radael, há nove anos especializada em fotografia de famílias em Ibitirama, Irupi e região; a publicitária Alynne Berlando; o produtor musical e filmmaker Edu Donna; e Victor Hugo Merçon Azevedo, formado em direito e mestrando na área.
Para Simone Marçal, o festival vai permitir reviver as histórias registradas e torná-las conhecidas a outros públicos que não tiveram acesso na época em que foram transmitidas e exibidas nas próprias regiões, e também chamar atenção do poder público para a importância de ações deste tipo, que possam olhar mais para o interior, mas cujas políticas foram descontinuadas depois de uma troca de gestão.
MOSTRA VIRTUAL TODO MUNDO TEM UMA HISTÓRIA
Quando: de 15 a 18 de abril de 2021
Onde: YouTube do Instituto Parceiros do Bem
Dia 15 – quarta-feira
16H – ABERTURA/ BLOCO 1
Feliz Lembrança, de Alegre
Branco, de Divino de São Lourenço
Toda casa uma história tem, de Dores do Rio Preto
Dodola, de Guaçuí
Gentileza, de Ibatiba
17H – BLOCO 2
Guia, de Ibitirama – 13’09”
O guardião da pedra, de Irupi – 12’36”
Flores, de Iúna – 10’22”
A árvore solitária, de Jerônimo Monteiro – 11’59”
Ouro Negro, de Muniz Freire – 10’00”
O desafio do silêncio, de São José do Calçado – 10’15”
18H10 – BLOCO 3
Arrependido – Afonso Cláudio – 12’30”
Ecotur – Alfredo Chaves – 12’30”
Bonzim Bonzim – Brejetuba – 12’48”
Mãos que movimentam – Castelo – 10’29”
Formosa – Conceição do Castelo – 8’47”
19h – PAINEL “O audiovisual como potencializador da juventude”
20H30 – BLOCO 4
São Bento tira o chapéu – Domingos Martins – 11’43”
Bulling – Itaguaçu – 10’59”
Broti – Itarana – 10’21”
Ous Land (Nossa Terra) – Laranja Terra – 11’25”
Wameri – Marechal Floriano – 11’42
DIA 16 – sexta-feira
16H – BLOCO 5
Os filhos do sol e das águas – Santa Leopoldina – 9’56”
Lewing Lang – Terra Viva – Santa Maria de Jetibá – 10’25”
Sim, Senhora! – Santa Teresa – 10’51”
Terra – São Roque do Canaã – 10’49”
De onde vem? – Vargem Alta – 10’33”
Orelha D’onça – Venda Nova do Imigrante – 12’05”
17H05 – BLOCO 6
Orzel Bialy – Águia Branca – 10’20”
Brechó – Alto Rio Novo – 11’44”
James Jhonson – Baixo Guandu – 11’07”
Sentinela Capixaba – Barra de São Francisco – 10’13”
História de Pescador – Colatina – 11’11”
18H05 – BLOCO 7
Nossa Terra, Nosso Orgulho – Governador Lindenberg – 10’04”
De Ametista a Mantenópolis – Mantenópolis – 10’11”
Através de um Dom – Marilândia – 10’27”
O Senhor do Sol – Nova Venécia – 11’49”
Garimpando Histórias – Pancas – 11’28”
19H – BLOCO 8
Encantamento – São Domingos do Norte – 9’28”
Na Garupa da História – São Gabriel da Palha – 9’26”
Três Etnias, Um Sonho – Vila Pavão – 10’44”
19H30 – BLOCO 9
O pai da cachoeira – Alegre – 11’08”
O poder do natural – Divino de São Lourenço – 11’04”
Néctar da Vida – Dores do Rio Preto – 11’13”
Entalhes e acordes de um urucungo – Guaçuí – 09’09”
Vai rasgando – Ibatiba – 10’43”
29540 a interferência humana no meio – Ibitirama – 7’08”
20H30 – BLOCO 10
Virgínia – Irupi – 11’18”
Caminho Imperial – Iúna – 11’46”
Comunidade Bio-iluminada – Jerônimo Monteiro – 10’21”
O caminho da Glória – Muniz Freire – 10’05”
… e o lixo? o que fazer? – São José do Calçado – 10’10”
DIA 17 – sábado
16H – BLOCO 11
Saudade da minha tropa – Afonso Cláudio – 10’54”
Taro São Bento – Alfredo Chaves – 10’32”
Colhendo consequência, plantando consciência – Brejetuba – 10’03”
Sua terra minha vida – Castelo – 09’53”
Café com leite – Conceição do Castelo – 10’23”
16h55 – BLOCO 12
Nossas belezas nossa cultura – Domingos Martins – 11’14”
Arte pelas mãos – Itarana – 10’15”
Simplicidade – Itaguaçu – 10’36”
Doce sabor – Laranja da Terra – 10’43”
Einen Kaife Trinken? – Marechal Floriano – 09’50
17H50 – BLOCO 13
Tanque rede – Santa Leopoldina – 9’55”
Quitungo. A força da Água – Santa Maria de Jetibá – 8’44”
Raízes – Santa Teresa – 10’37”
No tempo de Nona – Vargem Alta – 11’57”
Socol. A força do agroturismo – Venda Nova do Imigrante – 10’01”
18H45 – BLOCO 14
O Jaraguá – Anchieta – 11’54”
Boa Vista F.C. – Apiacá – 11’31”
A vida nos trilhos – Atílio Vivacqua – 10’10”
Ruínas de Mangaravite – Bom Jesus do Norte – 9’51”
Sopro Centenário – Cachoeiro de Itapemirim – 13’46”
19H45 – BLOCO 15
A banda – Iconha – 11’46”
Barão de Itapemirim… Redescobrindo a história – Itapemirim – 10’42”
Caiu na rede é História – Marataízes – 11’23”
São Pedro do Itabapoana, uma viagem onde o tempo parou – Mimoso do Sul – 10’29”
Livro de Ouro – Muqui – 11’03”
DIA 18 – domingo
16H – BLOCO 16
As pastorinhas – Piúma – 09’49”
Jongada das Neves – Presidente Kennedy – 10’32”
Memórias em Sintonia – Rio Novo do Sul – 10’55”
16H35 – BLOCO 17
A ideia e a formão: A história do artesão Isaías – Águia Branca – 10’21”
Do forró ao doradão – Alto Rio Novo – 9’38”
O artesão do asfalto – Baixo Guandu – 9’32”
1991 – O ano que a cidade parou – Barra de São Francisco – 10’51”
O começo sem fim – Colatina – 09’51”
50’13”
17H30 – BLOCO 18
Tijolo por tijolo – Governador Lindenberg – 10’16”
Do solo à arte – Mantenópolis – 10’33”
Fé nas alturas – Marilândia – 10’31”
Batalha Criativa – Nova Venécia – 11’00”
18H25 – BLOCO 19
Também conhecido por: Tijuca – Pancas – 11’13”
Santos Reis – São Domingos do Norte – 11’18”
Pedagogia da Alternância – São Gabriel da Palha – 15’52”
Catacumbas transversais – Vila Pavão – 11’19”
19H20 – BLOCO 20 – ESPECIAL FICÇÃO
A casa no fim da rua – 11’33”
A menina da Corrente – 14’29”
A cor desta noite – 13’50”
20H – BLOCO 21 – ESPECIAL VIDEOCLIPE
Rato no Coador – 03’57”
Banda Scrap – 04’44”
A Mova é minha vida – 03’55”
22H15 – BLOCO 22 – ESPECIAL TRAMAS
Tramas – 11’33