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Pazolini tem até 30 dias para esclarecer sobre área VIP na Arena de Verão

O vereador fez um requerimento de informação após denúncia de área VIP feita nas redes sociais

Após denúncia feita pelo O Parcial, em suas redes sociais, sobre a criação de uma área VIP nos shows da Arena de Verão 2024, na praia de Camburi, em Vitória, o vereador Vinícius Simões (Cidadania) fez um requerimento de informação à gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos). No requerimento, o vereador destaca que, na estrutura da Arena de Verão, “foi constatado um espaço em frente ao palco, com restrição de acesso ao público, em estrutura semelhante a áreas VIPs”.

Para a Arena de Verão, foi montada uma estrutura na altura do antigo hotel Aruan, entre os quiosques 4 e 5 da Orla de Camburi. A programação conta com atividades esportivas e shows, com atrações musicais regionais e também de repercussão nacional. A programação começou em 5 de janeiro e termina no dia 28 do mesmo mês.

Na postagem feita pelo O Parcial, a página mostrou pulseiras VIPs divulgadas por alguns convidados nas redes sociais. Também foi apontado que, nos vídeos gravados, “foi possível observar até o que parecem ser barris de chopp dentro dessa área VIP”. O Parcial diz, ainda, que “isso levanta dúvidas sobre quem são essas pessoas que têm acesso a isso”.
Diante disso, Vinícius faz seis questionamentos. Ele quer saber da gestão municipal a finalidade da área demarcada em frente ao palco da Arena e de acesso limitado ao público, os requisitos para ingresso na área demarcada, se houve cadastramento de pessoas ou disponibilização de número de vagas limitados para acesso à referida área, o número de vagas disponibilizadas, se houve publicação dos requisitos para acesso a área demarcada e em qual data foi publicado no Diário Oficial, além da justificativa para acesso limitado ao público na área localizada em frente ao palco.
Em suas redes sociais, Vinícius informou que a gestão municipal tem 30 dias para responder os questionamentos feitos por meio do requerimento. Caso não haja respostas, ele afirma que seu mandato irá acionar os órgãos de controle. “Nós, enquanto sociedade, precisamos compreender e respeitar a diferença entre a coisa pública e a coisa privada. Não é ético, não é justo, não é legal, do ponto de vista jurídico, usar o espaço público, o recurso que pertence a todos, para garantir a um pequeno grupo de cidadãos um espaço privilegiado”, disse.

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