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Sandrera comemora 25 anos de carreira no palco do Festival de Inverno

Mais na coluna: editais; mostra cultural; Feijoada do MNU; exposição fotográfica; sarau; e Theatro Carlos Gomes

O cantor e compositor capixaba Sandrera irá comemorar os 25 anos de carreira no palco do Festival de Inverno de Domingos Martins, na região serrana do Estado. O show, aberto ao público e que acontecerá na praça de Campinho, na noite de 14 de julho, contará com a participação dos cantores Zé Geraldo e Landau. Os dois artistas também marcam presença no novo álbum do artista canela verde, o Quase Hippie, que será lançado em breve.

Divulgação

Zé Geraldo cantou com Sandrera, no novo álbum, a música Um Lugar ao Som, uma analogia com o termo “um lugar ao sol”, expressão utilizada para designar, principalmente, as pessoas que batalham para acessar direitos, uma melhor qualidade de vida. Refere-se, portanto, ao artista que luta para fazer sua arte, colocando o pé na estrada para levá-la ao público. A partir do show, a canção estará disponível em todas plataformas digitais.

Landau, junto com Sandrera, canta Rock’n Roll Mainha, que também faz parte de Quase Hippie. Umas das inspirações para a composição da música foi uma situação engraçada ocorrida em sua família, quando um sobrinho de Sandrera, de cerca de seis anos, ouvia música e, ao ser interpelado pelo tio sobre o que era aquilo, respondeu: é ‘rock’n roll mainha’. “Fiquei com aquela frase na cabeça”, diz.

Trajetória

Em 25 anos de carreira Sandrera compôs mais de 200 canções, fez apresentações na França e na Noruega, lançou três singles e um álbum, Prateleira, cujas músicas também serão rememoradas em Domingos Martins. No show do Festival de Inverno o cantor também irá cantar trechos de alguns artistas que afirma considerar como ídolos: Zé Geraldo, Belchior, Raul Seixas e Bob Dylan. Além de Quase Hippie, Sandrera prepara outro álbum, o Casa de Bira, que afirma ser mais regionalizado e contará com a participação de Paulinho Pedra Azul.

Verba chegando 

Diz o ditado popular que “o apressado come cru e quente e ainda queima a língua”, mas nem sempre isso se aplica. Itapemirim e Anchieta, ambos no sul do Estado, foram, respectivamente, o primeiro e o segundo municípios capixabas a mandar para o Ministério da Cultura o plano de ação da Lei Paulo Gustavo. Consequentemente, já estão com seus planos de ação aprovados e verba garantida. Itapemirim irá receber cerca de R$ 322 mil, e Anchieta, aproximadamente R$ 280 mil.

Nem literatura, nem artesanato

Falando em editais, foi encerrada nessa sexta-feira (16) a inscrição para a 1ª Mostra Cultural João Bananeira, realizada pela Secretaria Municipal de Cultura de Cariacica e que irá selecionar artistas do município para se apresentarem em evento a ser realizado no Centro Cultural Frei Civitella Del Tronto, em Campo Grande. Os cachês variam entre R$ 2,5 mil e R$ 15 mil, contemplando a maioria das manifestações artísticas. Foi a maioria, mas a coluna espera que, havendo uma nova edição, possam ser todas, já que a literatura e o artesanato não foram contemplados este ano, havendo necessidade de ajustar esse erro em eventos futuros.

Captou a mensagem

Quem parece ter captado a mensagem da coluna foi a Secretaria Estadual de Cultura (Secult). No ano passado, quando o colunista ainda era o colega Vitor Taveira, ele se queixou da falta de acessibilidade dos idosos para adquirir os livros produzidos com recursos do Fundo Nacional de Cultura (Funcultura) na tradicional distribuição gratuita e cheia de gente dos exemplares, no Palácio Anchieta. Nessa segunda-feira (12), os livros fruto dos editais 2019 e 2020 foram lançados na sede do governo do Estado. Porém, dessa vez, colocaram uma mesa para o público preferencial com os livros desses editais e de anos anteriores.

Vai captar?

Agora falta captar a mensagem, para as próximas edições dos editais Funcultura, de cumprir com o cronograma de divulgação dos resultados, algo que vem sendo defendido pela coluna há tempos. Muda o colunista, mas esse é um dos pleitos que não mudam, pois o problema permanece. Este ano estão sendo divulgados mais rápido, mas não sem o tradicional atraso. Ainda faltam os resultados de seis dos 14 editais, havendo um pouco mais de um mês de atraso.

Feijoada do MNU

Divulgação

Já estão à venda os ingressos para a quarta edição da Feijoada do Movimento Negro Unificado (MNU), que será em 9 de julho, no Clube de Pesca, no bairro Mário Cypreste, em Vitória. A compra, no valor de R$ 50,00, pode ser feita por meio do Pix 27998424665. O comprovante deve ser encaminhado para o whatsApp (27) 997604276. A Feijoada do MNU será das 12h30 às 16h e contará com a apresentação musical do sambista Edson Norberto.

Exposição Fotográfica

Foto Arquivo Pessoal

Nesta segunda-feira (19) tem início a exposição fotográfica “Hélio Mendes: o piano e seu conjunto em imagens”, no espaço Marien Calixte, na Assembleia Legislativa. São 19 registros que fazem parte do acervo pessoal da família do pianista, maestro, arranjador e compositor capixaba Hélio Mendes. Durante o evento, será realizado o relançamento do livro biográfico “O piano e seu conjunto: vida e obra de Hélio Mendes”, da jornalista e neta do músico, Cínthia Ferreira. Num clima de nostalgia, o público irá reviver o contexto das décadas de 50, 60 e 70 no Espírito Santo, os bailes, as domingueiras e os carnavais, que aconteciam sob a regência de Hélio Mendes.

Legado

Hélio Mendes deixou um legado importante. Durante 18 anos de carreira, lançou sete Lps e um compacto duplo. Foi premiado nacionalmente como Melhor Conjunto em 1963, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, mesma edição que premiou Elis Regina como Cantora Revelação. Ultrapassou as fronteiras do Brasil e levou seu trabalho para outros países da América Latina.

Sarau

Divulgação

Acontece nesta terça-feira (20) a segunda edição do Sarau do Babado, no Babado Bar, em Goiabeiras, às 18h. O sarau acontece na terceira terça-feira de cada mês. A ideia de realizar essa atividade cultural, segundo Lucas Martins da Silva, um dos proprietários do Babado, ocorreu após visita à Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde foi possível conhecer o sarau que acontece lá. O Sarau do Babado, afirma, aglutina pessoas que participam desse sarau e também de outros, como o Sarau da Barão, no Centro de Vitória, mas está aberto à participação de toda e qualquer pessoa e propõe ser “mais um ponto de difusão literária”.

Theatro Carlos Gomes

Depois de seis anos fechado, foi dado início às obras do Theatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória. A previsão é de que sejam concluídas em 30 meses. O valor total investido é de R$ 20 milhões – sendo R$ 10 milhões provenientes do BNDES e R$ 10 milhões da EDP. Projetado em 1925, o Carlos Gomes foi construído entre 1925 e 1927, projetado pelo arquiteto André Carloni, que aproveitou peças da demolição do Melpômene, um teatro localizado onde hoje é o Centro Cultural Triplex Vermelho, também no Centro da Capital, e que sofreu um incêndio.

Até a próxima coluna!

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