Repleto de um acervo cultural que reverencia a obra de um dos’ malditos da música brasileira', o site Viva Sampaio foi liberado na internet nessa segunda-feira (3). O espaço virtual reúne músicas, histórias, vídeos, fotos e escritos sobre a vida e obra do cantor e compositor cachoeirense, Sérgio Sampaio (foto ao lado) – um registro de extrema importância para preservar a carreira do cantor.
A iniciativa surgiu com uma página na rede social, também intitulada Viva Sampaio, e encabeçada pelo filho único do cantor, João Sampaio, com a produção de Aline Dias e Gustavo Binda. Por lá, o projeto era, e ainda é, alimentado com materiais diversos sobre Sampaio, além de dar enfoque a projetos de terceiros que revivem a obra do cantor. Agora, com a chegada do site, todos esses conteúdos ganham um espaço cativo para quem queira pesquisar e conhecer melhor sobre a vida e obra de Sampaio.
Mesmo um tanto injustiçado pela indústria fonográfica brasileira, Sampaio fez carreira em cima de canções eternas, cheias de poesia, críticas e sensíveis, a exemplo da marchinha reverenciada até hoje, Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua. No site, toda a trajetória do cantor está descrita em texto, com detalhes sobre o início da carreira, as parcerias e os trabalhos lançados.
Oficialmente, o cantor lançou três discos, Eu quero é botar meu bloco na rua (1973); Tem que acontecer (1976); e Sinceramente (1982) – além do álbum póstumo, Cruel (2006). Todos estes trabalhos estão dispostos no site. Uma outra seção em destaque é a de vídeos, que exibe clipes de outros cantores interpretando Sérgio Sampaio, como Tom Zé e Ligiana cantando Eu quero é botar meu bloco na rua (abaixo), Luiz Melodia cantando Que Loucura, ou Inara Novaes cantando Menino João, entre diversos outros.
Em Viva Sampaio uma outra seção que chama atenção é a de Filmes, que destaca produtos audiovisuais sobre a obra de Sampaio, como no documentário Um Sampaio Teimoso, de Nayara Tagnere, que reúne depoimentos e imagens de arquivo de Sampaio. Inclui ainda um vídeo caseiro do cantor tocando em 1992 e, outro documentário, Cachoeiro em Três Tons, de Cloves Mendes.