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Thelema divulga programação especial para o mês de janeiro

Espaço colaborativo se tornou um dos pontos de referência cultural no Centro de Vitória

O Espaço Thelema, localizado no Centro de Vitória, preparou uma programação especial para o mês de janeiro, com mais de 20 atrações ao longo do mês, começando a partir do dia 4. A programação inclui música, poesia e literatura com diversos eventos (confira ao final a programação completa).

“Para janeiro, preparamos uma agenda que aproxima vários artistas independentes e amigos para buscar energia, motivação e leveza para um ano que também nos exigirá muita luta e resistência”, diz David Rocha, um dos idealizadores da iniciativa.

O local, que por suas cores e movimento chama a atenção de quem passa na Rua Graciano Neves, hoje abriga a Thelema Tabacaria, a Cafetinaria, o Studio 7Luas, o Centro D’Art e o AfroJapa D’Dreads. Ao todo, considerando os parceiros que expõem suas obras na loja colaborativa, são 21 pessoas com trabalhos desenvolvidos, expostos ou comercializados na Thelema.

Divulgação

Antigo casarão onde moraram por décadas quatro professoras de piano, o local saiu do abandono quando o Thelema , que já funcionava como loja colaborativa e espaço cultural na Rua Gama Rosa, precisava expandir. “Naquele momento, precisávamos de um espaço maior para abrigar os trabalhos de artesãos, artistas e microempreendedores que expunham seus trabalhos conosco e para ampliar o número de parceiros da casa. Na mesma medida, iniciávamos uma agenda cultural mais extensa e que alcançava um público maior. Precisávamos de uma casa ampla, de preço acessível e aspecto acolhedor. Conseguimos”, conta David.

Porém não foi um caminho fácil. Havia necessidade de reforma e recuperação do imóvel, processo que ainda foi atravessado pela pandemia e que levou o local a suspender todas atividades culturais por 16 meses. “Houve uma sensação de desamparo confirmada pela inexistência de ações efetivas do poder público que visassem a manutenção das pequenas e micro empresas”, questiona David, que tentou obter empréstimos para continuar mantendo a casa, mas estes foram negados. Tempos depois, a chegada de recursos da Lei Aldir Blanc ajudou a fazer uma pequena reforma  “A Thelema, como espaço colaborativo, construiu uma rede de parceiros que permaneceram, fortaleceram os laços e contribuíram para a continuidade do projeto”, diz.

Com a reabertura para eventos, a casa voltou aos poucos a promover atividades culturais, se posicionando logo como um dos mais importantes pontos de encontro cultural no Centro. “Isso nos trouxe uma motivação para seguirmos o projeto e o movimento e circulação de pessoas e clientes foi retornando. Buscamos novos parceiros e fortalecimento dos parceiros que já atuavam na casa”.

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