No conjunto de ações que compõem essa pesquisa, Ren explora diferentes meios e desdobramentos do graffiti inserido no cenário underground e as suas possíveis relações com a arte contemporânea e os espaços ditos institucionais.
Segundo o artista, o acesso ao público nas ruas é infinitamente maior, assim como a liberdade para atuar de forma crítica. O movimento do graffiti, que ganhou força com o crescimento da cena Hip Hop americana a partir da década de 1980, é subversivo em sua essência, um respiro marginal em meio à sólida paisagem urbana. Para ele, não se pode ignorar a condição contracultura ou delimitar o graffiti ao uso de tinta spray sobre um muro. “O graffiti nunca é feito a partir de uma encomenda”, garante.
Com um projeto político de observação periférica “Táticas de Graffiti e Não Grafitti” problematiza o que popularmente pode ser considerado graffiti, o que entendemos por patrimônio público e privado, o abandono e a degradação ambiental urbana, os espaços destinados à publicidade nas cidades, entre outras questões.
A exposição foi aprovada no edital da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A mostra tem Clara Sampaio como curadora e projeto de arte educação desenvolvido por Kamilla Albani. A visitação vai até o dia 3 de fevereiro de 2018.
Serviço:
Exposição Táticas de Graffiti e Não Graffiti, de Renato Ren
Local: Galeria Homero Massena, na Rua Pedro Palácios, 99 – Cidade Alta
Visitação: 25 de outubro 2017 a 03 de fevereiro de 2018
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 09h às 18h e aos sábados das 13 às 17h
Entrada franca