De acordo com a justificativa da matéria, as mulheres vítimas de violência doméstica, dado o estado fragilizado em que se encontram no momento da ocorrência, se sentiriam mais seguras em narrar o caso para outra mulher. Na prática, segundo o texto, essa alteração administrativa pode significar a não revitimização, já que há relatos de mulheres que são ridicularizadas pelos policiais quando tentam registrar a ocorrência.
Para o deputado proponente da matéria, é preciso que haja mulheres preparadas para o atendimento a essas vítimas de violência, dando tranquilidade e liberdade na hora de a vítima fazer a denúncia.
A proposta, que tramita em caráter de urgência, deve ser aprovado ainda nesta terça-feira (15), já que não recebeu emendas durante sua tramitação na Casa.