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Camponeses iniciam greve de fome contra a reforma da Previdência

Camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) iniciaram, nesta terça-feira (5) uma greve de fome em repúdio à Reforma da Previdência, que pode ser votada ainda nesta semana na Casa. O ato foi iniciado pelos camponeses Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise Meurer em Brasilia.

O MPA considera que a retirada dos trabalhadores rurais da proposta para votação é uma armadilha com o objetivo de conseguir votos de deputados que têm base eleitoral nas regiões rurais do País. Além disso, também é uma estratégia para dividir a resistência e a unidade da classe trabalhadora para aprovar a reforma em duas partes, sendo primeiro para os trabalhadores urbanos e depois os rurais.

Para o MPA, a greve de fome significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira.

Também foram feitos trancamentos de rodovias em protesto, que deve durar toda a semana como fator de pressão e de mobilização contra a proposta e o governo federal.

O MPA considera que a retirada dos trabalhadores rurais da proposta para votação é uma armadilha com o objetivo de conseguir votos de deputados que têm base eleitoral nas regiões rurais do País. Além disso, também é uma estratégia para dividir a resistência e a unidade da classe trabalhadora para aprovar a reforma em duas partes, sendo primeiro para os trabalhadores urbanos e depois os rurais.

Os trabalhadores rurais pretendem reunir esforços com os trabalhadores urbanos e entidades de classe para barrar a votação e derrotar a reforma na Câmara. O argumento de que os trabalhadores rurais estão fora da reforma não convence os camponeses, já que   filhos, netos, irmãos e parentes dos camponeses estão nas cidades e serão atingidos, atingindo toda a classe.

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