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Contra a reforma da Previdência, trabalhadores fazem assembleia geral unificada

Para manifestar a sua indignação contra as perdas que os trabalhadores terão com a reforma da Previdência Social, projeto do governo Michel Temer em tramitação na Câmara dos Deputados, os trabalhadores realizarão assembleia geral unificada na segunda-feira (19), a partir de 8 horas, na  praça Oito, Centro de Vitória.
 
A assembleia tem como principal ponte de pauta a discussão sobre o ato público em defesa da Previdência Social. 
 
Estão contra a reforma da Previdência as organizações do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes),  formado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifiscal), Servidores Públicos (Sindipúblicos), Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário), Policiais Civis (e Sindipol), Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), Sindienfermeiros, Assempes (Servidores do Ministério Público), Trabalhadores em Tecnologia da Informação e Processamento de Dados (o Sindpd) e o Sindijornalistas. 
 
Estas entidades convocam todos os servidores e convidam a sociedade em geral para participar da assembleia do dia 19. Em todo o país, entidades  estão mobilizando a população para mostrar sua indignação contra a reforma da Previdência, alertando que os parlamentares que votarem a favor do projeto, não serão reeleitos para  seus cargos.
 
Além desta assembleia, às  6 horas do dia 19, sindicalistas farão um outro ato no Aeroporto. Vão alertar os parlamentares de que eles serão denunciados  à sociedade se votarem a favor da reforma da Previdência.
 
O projeto está em pauta para entrar em discussão e votação na Câmara dos Deputados no dia 19 próximo. 
 
O projeto do governo federal sobre previdência é considerado injusto. No caso dos trabalhadores da área rural, só para citar um  exemplo,  está mantida a regra que já está vigente atualmente, mas exclui a contagem do tempo rural para a aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria por idade superior a um salário mínimo, alertam os analistas que examinaram o projeto. 
 
Há brecha para que possibilita que se cobre uma contribuição desses trabalhadores rurais, ainda que seja pela produção ou comprovação de contribuição anual sobre a produção, o que afetará fortemente as regiões norte de nordeste do país.
 
Os trabalhadores e seus apoiadores que discutem a reforma da previdência afirmam que o projeto está longe de acabar com os privilégios que favorecem, por exemplo,  o topo dos poderes legislativo, executivo e judiciário.

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