Durante a sessão desta terça-feira (26) na Assembleia Legislativa o deputado estadual Elcio Álvares (DEM) leu uma nota em que tentou esclarecer as afirmações da jornalista Míriam Leitão ao jornal A Gazeta desta terça-feira (26). Em entrevista, Míriam relatou que Elcio fez uma perseguição implacável contra os presos políticos.
Míriam foi presa e torturada por três meses no 38º Batalhão de Infantaria (BI), em Vila Velha, enquanto estava grávida do primogênito Vladimir Netto.
Ela relatou que o Elcio foi governador depois que eles haviam sido presos e libertados e que exerceu perseguição contra aqueles que haviam sido presos. Míriam afirmou que acabou saído do Estado porque onde ia trabalhar ele exigia a demissão.
Durante a sessão desta terça-feira, o deputado disse que as torturas haviam acontecido antes do governo dele e que nunca havia sido levado ao conhecimento dele nenhum ato de perseguição. No entanto, na entrevista, Míriam Leitão disse que a perseguição tinha acontecido após a prisão, durante o governo de Elcio Álvares.
Ele disse, também, que nunca cometeu ato de perseguição contra nenhum jornalista por também ser jornalista profissional e ter sido proprietário de veículo de comunicação. O parlamentar também afirmou que nunca se furtou em atender ligações de jornalistas.
Sobre não ter sido encontrado para das declarações sobre o as afirmações da jornalista Míriam Leitão, o deputado disse que no momento em que o repórter ligou estava em uma solenidade no quartel do Corpo de Bombeiros e que, quando retornou as ligações o repórter ele não atendeu.