De acordo com Sarlo, o documentário é, também, o resgate de uma página negra da história capixaba. Ele ressalta que nunca se falou dos capixabas mortos na Guerrilha do Araguaia, por isso, a obra também foca naqueles que tombaram durante a guerrilha.
O filme questiona as versões oficiais e busca trazer novos olhares e dados sobre os desaparecimentos e mortes de Arildo Valadão, José Maurílio Patrício, João Gualberto Calatroni e Marcos José de Lima, mortos na Guerrilha do Araguaia; além de Lincoln Bicalho Roque e Orlando Bonfim Jr.
O documentário foi construído a partir do acompanhamento dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade e do projeto “Memórias Reveladas” do Arquivo Nacional. A obra também traz relatos de familiares dos capixabas mortos.
Depois da exibição do documentário será realizado um debate sobre a luta armada com os ex-presos políticos Laura Coutinho, Perly Cipriano e Francisco Calmon, com mediação de Luiz Trevisan, produtor da obra.