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Em Cariacica, Dia da Mulher será marcado por ato na Segunda Ponte

Programação do 8 de março contará também com debate virtual e panfletagem em Campo Grande 

O Fórum de Mulheres de Cariacica irá realizar, na próxima quarta-feira, 8 de março, um ato nas proximidades da Segunda Ponte, a partir das 5h30. No local serão fincadas cruzes como forma de protesto contra a violência à mulher. Esse tipo de manifestação será realizado pelo terceiro ano consecutivo. Em 2021, a iniciativa, também no local, marcou o lançamento do Fórum. Em 2022, o ato foi realizado em frente à prefeitura.

No ano passado, sete mulheres foram vítimas de homicídio em Cariacica, segundo os dados do Mapa de Mortes Violentas de Mulheres no ES: de A a Z, do Ministério Público do Estado (MPES). Em 2023, o município ainda não teve nenhum registro do tipo, de acordo com o Mapa, embora tenha sido amplamente noticiado na imprensa o assassinato de uma mulher de 39 anos nesse domingo (26), baleada dentro de um carro de aplicativo, no bairro Rio Marinho, quando voltava para casa.
Também faz parte da programação do 8 de março uma atividade de panfletagem neste sábado (4), na praça de Campo Grande, a partir das 7h. o objetivo é destacar para as mulheres que a data é de reconhecimento da luta das mulheres e denunciar que “elas estão morrendo”.

No dia 15, será realizado o debate virtual “Desconstruir o machismo para fazer viver as mulheres”, às 19h, nas redes sociais do Fórum. A atividade irá tratar da política para mulheres no Brasil e no município.

No que diz respeito à realidade local, a organização defende a necessidade de criação de um Centro de Referência para Mulheres. A integrante do Fórum, Açucena Gonçalves, recorda que, em julho de 2021, foi lançada a pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira, em Cariacica, e que esse equipamento irá funcionar como um centro de referência. Açucena afirma que, com a criação da Secretaria Municipal da Mulher e Direitos Humanos (SEMDH) e o diálogo entre a pasta e a sociedade civil, é possível, que, de fato, o equipamento saia do papel.
A nível de Brasil, a integrante do Fórum acredita que, com o Governo Lula (PT), as políticas para as mulheres irão avançar. Ela destaca a retomada do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, uma vez que já há proposta tramitando no Congresso Nacional com o objetivo de fazer com que as mulheres sejam priorizadas por meio dessa política pública.
Em janeiro, o Fórum se reuniu com o prefeito Euclério Sampaio (União) e a secretária municipal da Mulher e Direitos Humanos, Danyelle Lirio, e entregou um documento em que defende a implementação de políticas públicas implementadas de forma intersetorial. O Fórum apontou a necessidade de programas em parceria com a gestão de Renato Casagrande (PSB) e o Governo Lula (PT).

O grupo destacou algumas reivindicações, como o fortalecimento do Conselho Municipal de Direitos da Mulher; trabalho em rede de enfrentamento à violência contra a mulher, com os princípios da Lei Maria da Penha, no âmbito da assistência, da saúde, da educação, da justiça, priorizando o acesso a políticas públicas às vítimas; e realização de campanha informativa com informações sobre os direitos das vítimas, medidas protetivas de urgência e contatos de órgãos de ajuda disseminada em serviços públicos como escolas, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).


Entidades cobram transparência sobre Casa da Mulher em Cariacica

Espaço será lançado no dia 23, com a presença da ministra Damares Alves. Movimentos de Mulheres alertam para sucateamento


https://www.seculodiario.com.br/direitos/se-for-um-servico-que-mais-agride-as-mulheres-do-que-enfrenta-a-violencia-e-preocupante

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