Foi lançada na última semana a Aliança Capixaba pela Cidadania LGBT, espaço aglutinador de entidades, grupos, coletivos e organizações que atuam no campo da proteção da proteção de direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e intersexuais. O diferencial da Aliança é que não há hierarquia e que é um colegiado horizontal e apartidário.
Além de organizações, a Aliança também abarca entidades do poder público e membros da sociedade civil. De acordo com um dos membros da Aliança, Toninho Lopes, no Estado há um movimento pequeno, com poucas organizações não governamentais (ONGs) juridicamente constituídas, as, em contrapartida, existem cada vez mais parcerias que têm fomentado bons debates sobre políticas públicas para esta parcela da população (que ainda são quase nulas).
Ele acrescenta que já houve duas conferências LGBT e quase nada do que foi proposto foi executado. Toninho diz que o Estado carecia de um espaço aglutinador e que a Aliança é justamente este espaço.
Toninho também lembra que no fim deste ano acontece a 3ª Conferência Nacional LGBT e que também é um ano em que se inicia um novo governo, por isso as lutas das pessoas LGBT devem ser mantidas e intensificadas.