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Família cobra atendimento a criança autista em escola da Serra

A família de uma criança autista que frequenta a escola na Serra tenta, desde o início do ano, que a prefeitura do município disponibilize um profissional para acompanhar o menino durante as aulas, assim como determina a legislação. A mãe do aluno, Gislene Gomes Lourenço, conta que desde que a matricula da criança foi feita a família cobrou o profissional.

Ela diz que a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Olivina Siqueira, no bairro Jardim Tropical, afirmou que o que tinha fazer já havia sido feito, ou seja, um pedido para a Secretaria Municipal de Educação. No entanto, ainda não houve o envio do profissional para acompanhamento do aluno especial.

O filho de Gislene tem frequentado as aulas sem qualquer profissional especializado para acompanhá-lo. Nesta terça-feira (10), a criança chegou em casa com falhas nos cabelos. Quando a mãe questionou quem havia cortado o cabelo, o menino disse o nome de uma colega de sala.

A mãe procurou a pedagoga da escola e foi informada que existem constantes conflitos entre os alunos em sala de aula, mas não sabia em que aula havia ocorrido o episódio com o aluno. Um relatório foi produzido relatando o fato e assinado por Gislene e pela mãe da colega de classe.

O questionamento de Gislene se referem à falta de controle quanto ao que acontece em sala de aula, além da leniência da prefeitura em não enviar um profissional para acompanhar o aluno.

Ela lembra que no ano passado, quando o filho ainda estava na creche, era acompanhado por uma estagiária. No entanto, na metade do ano, o contrato de estágio venceu e a criança ficou sem acompanhamento. Neste período, o filho caiu durante uma atividade, trincou um osso da perna e foi mandado para casa como se nada tivesse acontecido.

A família só percebeu o que tinha acontecido com a criança no dia seguinte e, quando questionou a creche, disseram que não imaginavam que a queda que a criança sofreu pudesse ter tal consequência.

Gislene conta que a própria família procurou estagiárias para atuarem no acompanhamento do filho e sugeriram a contratação à prefeitura, mas nada foi feito. “Se continuar assim, não quero que meu filho vá mais para a escola”, lamenta a mãe.  

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