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Fórum irá traçar ações pela melhoria da mobilidade urbana na Grande Vitória

Retorno dos cobradores e efetivação do papel do CGTRAN/GV são algumas reivindicações do Fórum de Mobilidade

O aumento da passagem no Sistema Transcol, que passou a vigorar nesse domingo (9), motivou a mobilização de organizações que compõem o Fórum de Mobilidade. Elas irão se reunir nesta quinta-feira (13) para traçar ações que dizem respeito à luta pela melhoria da mobilidade urbana na Grande Vitória, entre elas, a necessidade de uma atuação efetiva do Conselho de Transporte Coletivo Intermunicipal (CGTRAN/GV).

A passagem, de segunda a sábado, passou de R$ 4,00 para R$ 4,20. A tarifa com desconto no domingo, de R$ 3,50 para R$ 3,65, e o Bike GV, de R$ 2,00 para R$ 2,10. Porém, de acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores do Espírito Santo (CUT/ES), Clemilde Cortes, a reversão do aumento não está na pauta da reunião. “Infelizmente já passou, agora temos que nos mobilizar, nos articular para evitar outras situações de desrespeito aos trabalhadores”, defende.

O Fórum de Mobilidade reúne mandatos, centrais, sindicatos e movimentos sociais. Surgida em 2021, a iniciativa foi impulsionada pela CUT. A presidente da Central afirma que as reuniões do CGTRAN/GV, que conta com a participação da sociedade civil e do poder público, são convocadas somente para comunicar aumento da passagem. “O papel do conselho deveria ser dialogar, chegar a um acordo em defesa daquilo que é de interesse da sociedade”, diz Clemilde.
Clemilde recorda que a motivação para a criação do Fórum foi a retirada dos cobradores do Sistema Transcol, sendo o retorno deles uma das reivindicações. “Defendemos os empregos desses trabalhadores”, destaca. Além do retorno dos cobradores e da efetivação do real papel do CGTRAN/GV, outra demanda é que as discussões do conselho abarquem não somente a questão do transporte público, mas os diversos projetos de mobilidade urbana.
Um exemplo dado por Clemilde é o Portal do Príncipe. Ela questiona a falta de diálogo da gestão de Renato Casagrande (PSB) com a sociedade para implementação do projeto, que custou cerca de R$ 40 milhões em pavimentação, calçadas, ciclovias, sinalização, iluminação e criação de faixas exclusivas para que caminhões que seguem rumo ao Porto de Vitória possam transitar.
Além disso, o Fórum questiona contratos feitos entre as empresas de transporte e o poder público estadual, uma vez que, explica Clemilde, os que estão em vigência preveem custos com os cobradores, mas, mesmo eles tendo sido dispensados, não houve nenhuma retificação no que diz respeito a questões financeiras.

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