Wagner Xavier, do Sindfer, foi reeleito para o Conselho de Administração da Vale
O Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer) continuará representado no Conselho de Administração da Vale com a reeleição de seu presidente no colegiado. Wagner Xavier, que dividirá as funções com o presidente do Sindicato Metabase de Itabira (MG), André Viana, que estava na mesma chapa, foi reeleito com 7,7 mil de trabalhadores de todo o País. “Integrar o Conselho fortalece as lutas dos trabalhadores da Vale”, ressalta Wagner.
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O dirigente sindical acrescenta que, no Conselho, o representante dos trabalhadores “tem direito a voz e voto, assim como os demais conselheiros que representam os acionistas minoritários, majoritários e independentes. Isso garante que, ao deliberar sobre questões estratégicas, haja um olhar voltado para os interesses dos empregados, promovendo um debate mais equilibrado e justo”.
Wagner e André vão alternar na titularidade da cadeira de conselheiro durante os dois anos de mandato. O Conselho de Administração da Vale é o órgão máximo da empresa, responsável por orientar suas estratégias, definir políticas e diretrizes, e supervisionar a gestão. Composto por 13 membros, inclui representantes dos trabalhadores e dos acionistas majoritários, minoritários e independentes.
O Conselho, explica Wagner, é responsável por discutir questões globais da empresa, estabelecendo diretrizes estratégicas que afetam diretamente o dia a dia dos empregados. Seu foco está nas decisões macro da empresa, como políticas de recursos humanos, remuneração, orçamento de pessoal, segurança e investimentos. “Essas diretrizes impactam diretamente a vida dos trabalhadores, influenciando seu salário, condições de trabalho, saúde e estabilidade no emprego”, afirma.
Wagner, em sua gestão no Conselho, tem propostas em diversas áreas. No quesito saúde e segurança do trabalho, aponta a necessidade de redução de riscos e prevenção de acidentes. Outro compromisso firmado, dessa vez no que diz respeito à emprego e à carreira, é o combate a demissões, defesa de postos de trabalho e criação de um plano de carreira “transparente e justo, que valorize os trabalhadores e ofereça oportunidades de crescimento dentro da empresa”.
No que diz respeito à reparação de direitos, buscará “reparação de direitos sonegados, como insalubridade e periculosidade, para trabalhadores das minas, ferrovias, portos e pelotização. Ele também se compromete a lutar por uma participação justa nos lucros e resultados da empresa, “com foco em valores que agreguem benefícios diretos aos trabalhadores”.
Nas áreas de saúde e Previdência, Wagner detaca como necessidades a melhoria do plano de saúde e proteção dos direitos previdenciários. No âmbito habitacional, pretende avançar no programa de aquisição de casas por meio da Valia, entidade de previdência complementar, com ampliação das linhas de crédito e facilitação do acesso à moradia para os trabalhadores.
No ramo da tecnologia e inovação, o conselheiro defende a capacitação dos trabalhadores para inclusão nas novas tecnologias e a adequação dos postos de trabalho. Wagner afirma que vai defender, ainda, a proteção das licenças operacionais sustentáveis e a promoção de relações responsáveis com as comunidades afetadas pela mineração. Além disso, se compromete a lutar “contra todos os tipos de assédio dentro da empresa, garantindo um ambiente de trabalho respeitoso e inclusivo”.