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Movimento Mulheres em Luta será lançado no Estado nesta sexta

O Movimento Mulheres em Luta (MML) será lançado no Espírito Santo nesta sexta-feira (16), a partir das 18h, na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes), no campus de Goiabeiras, em Vitória.

O evento é gratuito e contará com uma mesa sobre “Violência, retirada de direitos e as mulheres em luta no Brasil”, que será apresentada por Marcela Azevedo, da Executiva Nacional do MML, e por Emilly Tenório, assistente social e integrante do Fórum de Mulheres do Estado.

O MML defende uma concepção classista e socialista de luta para as mulheres trabalhadoras. Afirma que a violência é uma das piores faces do machismo e se aprofunda com a crise econômica do Brasil, que ocupa o 5º lugar no ranking de feminicídio. Violência que vitimiza, sobretudo, as mulheres negras, e promove um massacre das LBT’s.

A Lei Maria da Penha, na avaliação do Movimento, tem se mostrado pouco eficaz, porque a estrutura para sua aplicação é limitada e os governos de Paulo Hartung e Temer, ambos do MDB, investem pouco em políticas públicas voltadas para prevenção e combate à violência. O Espírito Santo, há décadas, ocupa as primeiras posições no ranking nacional em crimes contra mulheres, principalmente as negras.

Também as Reformas Trabalhista e da Previdência atacam mais diretamente as mulheres trabalhadoras, enfatiza o MML. As mudanças rasgam a CLT e retrocede ao século passado, os direitos das mulheres, quando, por exemplo, eram obrigadas a trabalhar grávidas em lugares insalubres.

“Nossa principal pauta é a organização das mulheres para combater a opressão e a violência machista e enfrentar a exploração capitalista”, diz Andréa Dalton, organizadora do MML capixaba, reforçando a importância do classismo na luta feminista e convidando todas e todos para participarem do lançamento do MML no Estado. “Queremos convidar as mulheres a conhecerem o Movimento Mulheres em Luta, e discutir conosco uma saída feminista, de raça e classe para a crise social em que vivemos”.

 

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