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Mulheres organizam protesto por políticas públicas e contra candidatura de Pazolini

Munah Malek afirma que uma das críticas ao candidato é pelo fato de ele defender a meritocracia na educação

A Coletiva Revolução Materna, um grupo de mães que luta por seus direitos e os das crianças, realizará um ato nesta sexta-feira (20) em Jardim da Penha, Vitória, em defesa das políticas públicas e contra a candidatura do deputado estadual Delegado Lorenzo Pazolini (Republicanos) à prefeitura. O protesto, que de acordo com o grupo será realizado respeitando as regras sanitárias diante da pandemia da Covid-19, acontecerá às 14h, em frente ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Zenaide Marcarini Cavalcanti.

Segundo a socióloga, integrante da Coletiva e do Fórum de Mulheres do Espírito Santo (Fomes), Munah Malek, o grupo teme “a aproximação de Vitória com o bolsonarismo, que tem uma política de privatizações”. Uma das críticas da Coletiva é o fato de que, em seu plano de governo, o candidato defende a meritocracia na educação. Ela destaca que em um trecho do programa está inclusa a proposta de “implantar modelo de gestão baseado na meritocracia e no desenvolvimento de competências voltado para a melhoria dos resultados de aprendizagem”. 

Para Munah, meritocracia é um “conceito irreal que coloca as pessoas em pé de igualdade, como se elas partissem do mesmo ponto. É a defesa de que com esforço pessoal é possível alcançar uma meta”. De acordo com a socióloga, quando se defende isso no contexto da educação, principalmente da pública, é “perigoso”. “A educação tem que ser emancipatória. A gente tem que buscar a equidade, apostar na geração de oportunidades”, diz a socióloga. 
Outra crítica da Coletiva, explica Munah, é em relação ao fato de que o candidato também propõe, em seu programa de governo, “cursos preparatórios nas unidades de ensino municipal no horário noturno, voltados para a preparação de jovens para ingresso no Instituto Federal do Estado (Ifes) e nas provas do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”. Para Munah, essa proposta mostra desconhecimento por parte do candidato sobre a educação, uma vez que a responsabilidade do município é em relação à educação infantil e ensino fundamental, cabendo ao Estado o ensino médio, explica. 
Segundo a socióloga, a Coletiva Revolução Materna é um grupo de mulheres que tem como algumas de suas características a defesa de pautas feministas e antirracistas. 

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