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Municípios apresentam Planos de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens

Na manhã desta terça-feira (9) foram lançados os Planos Municipais de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens, no Palácio Anchieta. Os planos foram elaborados em uma parceria entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os municípios e o Estado. Na solenidade foram apresentados os planos de Viana e de São Mateus (norte do Estado). 
 
Ao todo, dez municípios participaram deste processo, sendo que Serra concluiu o plano em novembro deste ano, além de Viana e São Mateus, que apresentaram nesta terça-feira. Já Linhares (norte do Estado) e Guarapari entregam o documento construído até fevereiro de 2015; e Vitória alguns meses depois, em maio.
 
Ainda estão em elaboração e sem prazo pré-definido os municípios de Aracruz, na região norte; Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado; Cariacica e Vila Velha, com todos os quatro já realizando reuniões, levantando dados e criando grupos de trabalho.
 
De acordo com o presidente do Conselho Estadual da Juventude (Cejuve), Luiz Inácio Silva da Rocha, o Lula, esta é uma ação importante que faz os municípios se organizarem para a prevenção da letalidade entre jovens. No entanto, ele ressalta que é preciso fazer o recorte racial nos planos. “Quando pegamos os índices de vitimização, vemos que é maior entre negros”, diz Lula. 
 
Outro elemento que os planos precisam incorporar, segundo Lula, é a participação da sociedade civil tanto na construção quanto no monitoramento dos planos. Desta forma, as demandas reais da sociedade são colocadas em discussão. 
 
A elaboração dos planos contou com o apoio do Observatório de Favelas, uma organização social do Rio de Janeiro que tem um programa voltado para a redução de homicídios de adolescentes e de jovens no Brasil. O projeto ainda contou com a colaboração do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e, com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; com a Secretaria Nacional de Juventude e o Plano Juventude Viva; e com o Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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