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Os direitos da mulher negra periférica como referência para a justiça social

Presidente da Unegro, Adriana Silva fala dos desafios de proteger mulheres da base da pirâmide social

Uma sociedade onde a mulher negra de periferia tem seus direitos efetivamente garantidos é uma sociedade mais justa e próspera para todos os grupos sociais. Essa visão, ainda utópica, diante do racismo e do machismo estrutural, traz um pouco dos princípios que orientam o trabalho da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro).

A entidade é parceria do Aplicativo Fordan, projeto de criação de um aplicativo para a denúncia da violência contra as mulheres, desenvolvido pelo programa de extensão e pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Fordan: cultura no enfrentamento às violências, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

Nesta entrevista, a turismóloga Adriana Silva, presidente da Unegro, fala sobre as especificidades do atendimento à mulher negra e periférica, no tocante à violência, e como essa parcela da população integra a tríade raça, gênero e classe, que embasa o trabalho da Unegro desde a sua criação, em 1988. “A gente ouve que o índice de violência contra as mulheres caiu no Espírito Santo, mas entre brancas, porque entre as negras aumentou”.

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O desafio de vencer o machismo e o racismo no Judiciário

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História de Alessandra Souza é inspiração para as mulheres que desejam superar violência doméstica


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