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Policiais civis e militares realizam nova assembleia unificada na próxima semana

As entidades de classe das polícias Militar, Civil e dos Bombeiros Militares se reuniram nessa terça-feira (18) e definiram a realização de assembleia geral unificada na próxima quinta-feira (20). Esta é a segunda assembleia que as categorias realizam em conjunto. A primeira aconteceu em 22 de maio e decidiu pelo pleito do realinhamento salarial dos operadores de segurança pública. Durante o ato público da próxima terça vão ser deliberados os próximos passos do movimento.
 
Depois das assembleias no mês de maio – os policiais civis se reuniram no dia 18 e unificaram com os militares no dia 22 – foi entregue a proposta de realinhamento salarial ao governo do Estado. Depois de mais de 15 dias da entrega, nenhuma resposta oficial foi dada às categorias. A expectativa é que haja alguma sinalização por parte do governo até o dia da assembleia. 
 
Participam do movimento o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol); o Sindicato dos Investigadores de Polícia Civil (Sinpol); Associação dos Peritos Papiloscópicos (Appes); Associação dos Fotógrafos Criminais (AFC); Associação dos Auxiliares de Perícia Médica (AAPML); Associação dos Agentes de Polícia (Agenpol); Associação dos Policiais Civis do Estado (APCES); e Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado (ACS/PMBM/ES).
 
Além do realinhamento salarial, as categorias têm pautas de reivindicações distintas. Os policiais civis lutam pela aposentadoria especial, com paridade e integralidade; pelo o aumento linear dos servidores públicos; e pela unificação dos agentes, investigadores e fotógrafos.
 
As principais insatisfações dos policiais militares se referem às cargas horárias ampliadas e ao aperto na demanda de trabalho por falta de efetivo. A promessa de reajuste da carga horária dos policiais foi feita pelo ex-comandante geral da corporação, coronel Ronalt Willian, em 2012, mas um ano depois as cargas não foram rearranjadas. 
 
Manifestação

 

As entidades de classe da segurança pública também deliberaram participação nos protestos desta quinta-feira (20). Eles vão se manifestar em apoio à diminuição da violência, luta contra a corrupção, valorização e reconhecimento da importância do profissional de Segurança Pública na sociedade, construção de uma polícia mais eficaz e cidadã.  
 
Em nota, o Sindipol declarou que “com a finalidade de se desvincular da inércia do atual estado ausente, necessário se faz a busca de uma solução para os conflitos de forma pacífica, democrática e legitimamente estabelecida em preservação à vida, respeito aos princípios da dignidade da pessoa humana de forma a convalidar ao estabelecido pela magna carta, como condições dignas de direitos e garantias ao mínimo essencial a sobrevivência do ser humano, como: saúde, educação e segurança, dentre outros”.

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