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Professores da Ufes paralisam atividades nesta quarta por reajuste salarial

Presidente da Adufes, Júnia Zaidan, diz que mobilização é fundamental para pleito dos trabalhadores

Com uma pauta que inclui reajuste salarial de 39,9% escalonados em 2024, 2025 e 2026, como recomposição de quatro anos, e congelamento de salários e outras perdas no Governo Bolsonaro, professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) paralisam as atividades nesta quarta-feira (30). Além da suspensão das aulas, haverá ocupação de setores em Vitória, Alegre (sul) e São Mateus (norte), e ações para manter a mobilização visando o atendimento das reivindicações.

A ação faz parte da Jornada de Lutas pela Campanha Salarial 2024, definida pelo Setor das Instituições Federais de Ensino Superior do Andes-SN e referendada pela Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), na assembleia geral da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes).

Haverá mobilização nos campi da Ufes com atividades relacionadas às pautas reivindicadas pela categoria e pelo conjunto dos servidores federais, em defesa da educação pública e do serviço público.

A presidente da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), Junia Zaidan, destacou que “a mobilização e pressão das trabalhadoras e dos trabalhadores são fundamentais para que a categoria tenha chances de obter um reajuste salarial justo para 2024, uma vez que o governo federal não cumpriu a promessa de apresentar a proposta de índice para a Lei Orçamentária de 2024, no último dia 10 de agosto”.

A secretária-geral da Adufes, Aline Bregonci, ressalta que nenhuma conquista da classe trabalhadora se deu sem alguma forma de pressão e que dessa vez não seria diferente. “Por isso, a diretoria da Adufes já tinha posição pela paralisação e submeteu a proposta à categoria em assembleia”.

O movimento reivindica, ainda, reajuste salarial no Projeto de Lei Orçamentária 2024, que é parte da recomposição das perdas com o congelamento dos salários por quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, período em que não houve nem a reposição da inflação, além de perdas anteriores.

Os professores reivindicam ainda a equiparação dos auxílios entre os poderes; e paridade salarial entre docentes aposentados e em exercício. E ainda a revogação de diversas medidas das gestões Temer (MDB) e de Bolsonaro que atacam o serviço público e os servidores, como a reforma administrativa, instrução normativa que fere o direito de greve, e o Novo Ensino Médio, que precariza e exclui os filhos da classe trabalhadora, arriscando inclusive seu acesso à universidade pública conquistado nos últimos anos.

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