Imagens: Leonardo Sá/Porã
A evasão de defensores na Defensoria Pública do Estado e a falta de investimentos no órgão têm provocado o fechamento de unidades, principalmente no interior do Espírito Santo. É a Defensoria que presta assistência jurídica à parcela mais pobre da população, que não pode arcar com um advogado. Com orçamento e defensores em queda ano a ano e demanda em ascensão, o serviço acaba ficando comprometido.
Nesta entrevista, o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado (Adepes), Pedro Coelho, expõe as dificuldades dos defensores, que têm a remuneração mais baixa do País, o que provoca a saída de, ao menos, de um defensor a cada 30 dias. Atualmente são 168 defensores no órgão, de 269 cargos previstos.
Em contrapartida, o gasto com advogados dativos, nomeados por juízes apenas para fazerem audiências, onera os cofres públicos sem que seja dada a prestação jurisdicional digna à população que mais precisa.