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Terceirizados estão com tíquete atrasado em vários municípios capixabas

Situação semelhante é registrada na Sedu e no Hucam, onde também há atraso do salário e 13º

Em vários municípios do Espírito Santo, no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) e na Secretaria Estadual de Educação (Sedu), trabalhadores terceirizados estão com salário e tíquete atrasados. No Hucam e na Sedu, a situação é ainda pior, pois também não foram efetuados os pagamentos dos salários e do 13º. No caso da pasta estadual, há também o atraso no vale-transporte.

As empresas que estão com suas obrigações trabalhistas atrasadas são Globo e Conservo. As cidades são Cariacica, Vila Velha e Viana, na Grande Vitória; Jaguaré, no noroeste; e Anchieta, no sul. Na Serra, a empresa Spiserve deve salário, tíquete e 13º, mas o pagamento foi efetuado nessa quinta-feira (8).

A Globo atua em Cariacica, Vila Velha, Jaguaré, Anchieta e Viana. Em todas essas localidades, o atraso é no tíquete, entretanto, o salário também estava atrasado, sendo pagos nessa quinta-feira, após o sindicato representativo dos trabalhadores da limpeza do Estado (Sindilimpe-ES) comunicar as prefeituras do início de greve na próxima segunda-feira (12), caso o problema não fosse solucionado.

Em Cariacica, os trabalhadores afetados são os da limpeza da educação e saúde. Em Vila Velha, esses dois, além das merendeiras e porteiros. Estes últimos também são os atingidos em Anchieta. Na cidade de Jaguaré, as recepcionistas. No município de Viana, os trabalhadores da limpeza da educação. 

A empresa Globo e Conservo prestam serviço para o Hucam e para a Sedu. A presidente do Sindilimpe, Evani dos Santos, informa que o gestor do contrato, e não a empresa, falou que irá pagar o salário e o tíquete na próxima semana, mas não disse o dia específico. O mesmo ocorreu na Sedu, cujos trabalhadores da limpeza estão sem salário, tíquete, 13º e vale-transporte.

“Tem que respeitar nossa categoria, tem que valorizar tanto quanto outras categorias, outros profissionais. Muitos deles moram em lugares atingidos pelos alagamentos, perderam muitas coisas e ainda passam pela falta de compromisso das empresas e de fiscalização dos contratantes”, critica Evani.

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