Caso o governo federal não aprove acordo coletivo, haverá greve a partir de 1º de junho
Os trabalhadores da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) param suas atividades durante 48 horas a partir desta terça-feira (24). A iniciativa foi aprovada em assembleia realizada na última quarta-feira (17), quando também foi deliberada uma greve por tempo indeterminado a partir de 1º de junho. A categoria protesta contra a rejeição, pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e a empresa.
A paralisação será em todos portos de responsabilidade da Codesa, que são Capuaba e Paul Gusa, em Vila Velha; Porto de Vitória, em Vitória; e na sede administrativa, que fica na Praia do Suá, também na Capital. Durante os dois dias, não haverá manifestações, somente diálogo do sindicato com os trabalhadores sobre as motivações do movimento e a importância da mobilização.
Roberto informa que o presidente da Codesa, Bruno Fardin, viajou para Brasília para discutir o acordo coletivo com representantes da Secretaria Especial de Portos (Sep) e do Ministério da Economia, que comandam a Sest, para tratar da questão. Caso a Sest reveja sua posição quanto ao assunto, a greve será descartada.