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​Trabalhadores da Codesa param por 48h a partir desta terça-feira

Caso o governo federal não aprove acordo coletivo, haverá greve a partir de 1º de junho

Os trabalhadores da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) param suas atividades durante 48 horas a partir desta terça-feira (24). A iniciativa foi aprovada em assembleia realizada na última quarta-feira (17), quando também foi deliberada uma greve por tempo indeterminado a partir de 1º de junho. A categoria protesta contra a rejeição, pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e a empresa.

A paralisação será em todos portos de responsabilidade da Codesa, que são Capuaba e Paul Gusa, em Vila Velha; Porto de Vitória, em Vitória; e na sede administrativa, que fica na Praia do Suá, também na Capital. Durante os dois dias, não haverá manifestações, somente diálogo do sindicato com os trabalhadores sobre as motivações do movimento e a importância da mobilização.

O diretor financeiro do Sindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo (Suport/ES), Roberto Hernandes, explica que o acordo coletivo corresponde aos anos de 2022 e 2023. Apesar de não considerar um acordo muito vantajoso para os trabalhadores, o dirigente sindical aponta que houve avanços na questão da escala de trabalho. Hoje, ela é 6 x 1, mas a Sest defende que mantenha a atual, que é 6 x 4
Os trabalhadores reivindicam recomposição salarial de 100%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas no acordo conseguiram 80%. Entretanto, a Sest defende que seja 70%.

Roberto informa que o presidente da Codesa, Bruno Fardin, viajou para Brasília para discutir o acordo coletivo com representantes da Secretaria Especial de Portos (Sep) e do Ministério da Economia, que comandam a Sest, para tratar da questão. Caso a Sest reveja sua posição quanto ao assunto, a greve será descartada.

Também é realizada uma mobilização nacional dos portuários, que aprovaram estado de greve em todos os portos do Brasil, em plenária nacional realizada em Brasília nos dias 17 e 18, da qual o Suport/ES também participou. A insatisfação é contra a privatização das Autoridades Portuárias e a concessão de administrações portuárias a empresas privadas.

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