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​Trabalhadores dos Correios aceitam contraproposta e descartam greve

Antônio Braga destaca que melhorias no plano de saúde, uma das principais reivindicações, foram atendidas

Os trabalhadores dos Correios aceitaram a contraproposta da empresa e descartaram a deflagração de greve. A categoria tomou a decisão em assembleia realizada nessa quinta-feira (15), após obter êxito em sua maior reivindicação, que era mudar a forma de manutenção do plano de saúde. Foi conquistada a redução de 30% para 15% na coparticipação e a criado um Grupo de Trabalho (GT) com participação dos trabalhadores e da empresa para discutir outras melhorias no plano.

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Correios do Estado (Sintect-ES), Antônio Braga, informa que entre as melhorias que a categoria pleiteia, estão a redução no valor da mensalidade, que hoje tem 50% arcado pelos trabalhadores; e aumentar o número de profissionais credenciados.

As demais conquistas foram reajuste salarial linear de R$ 260,00 a partir de janeiro de 2025 e de 4,11% para quem recebe acima de R$ 6 mil; reajuste salarial de 20% para quem cumpre função de trabalhadores motorizados; vale alimentação de final do ano, em dezembro, no valor de R$ 1 mil; um vale extra de R$ 1,5 mil em janeiro; compensação dos dias paralisados; e retorno do pagamento de 70% das férias a partir de janeiro, direito que havia sido perdido durante o Governo Bolsonaro (PL). “Estamos a caminho de recuperar todos direitos que perdemos no governo passado”, destaca Toni. 
Os trabalhadores estavam em indicativo de greve desde o último dia 1º e haviam rejeitado a proposta anterior da estatal, pois não contemplava as principais reivindicações da categoria, ou seja, manutenção do plano de saúde e realização de concurso público. O certame já foi anunciado e, inclusive, está com inscrições abertas. Serão 33 vagas para as áreas de medicina e segurança do trabalho, sendo que para o Espírito Santo haverá formação de cadastro de reserva.
Em alguns estados, ao contrário do Espírito Santo, após a apresentação da proposta que não contemplava as mudanças no plano de saúde, os trabalhadores deram início ao movimento grevista no dia 8 de agosto, aprovado nas assembleias dos sindicatos que representam trabalhadores de Alagoas, Paraná, Rio Grande do Sul, Vale do Paraíba, Maranhão, São Paulo capital, Rio de Janeiro, Tocantis e Bauru.

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