Trabalhadores dos Correios no Estado vão paralisar atividades no dia 4 de abril
Os trabalhadores dos Correios no Espírito Santo aprovaram, em assembleia realizada nessa terça-feira (19), o estado de greve e adesão à paralisação nacional marcada para o dia 4 de abril. A mobilização, que ocorre em todo o Brasil, tem como principal pauta a realização de concurso público. Além disso, os trabalhadores se opõem ao fato de a atual gestão da empresa não cumprir o Acordo Coletivo da categoria.
O estado de greve e a paralisação foram aprovados em Plenária da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), realizada no final de fevereiro, reunindo sindicatos de todo o Brasil. Agora, as bases, nos estados, discutem a ratificação ou não dessa decisão.O último concurso foi realizado em 2011, porém, desde então, muitos servidores se aposentaram ou saíram da empresa, o que, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Prestadoras de Serviços Postais, Telegráficos e Similares do Espírito Santo (Sintect-ES), Regina Sarmento, tem causado sobrecarga de trabalho e adoecimentos dos servidores.
Os trabalhadores também se dizem insatisfeitos com a resistência da empresa em suspender a Distribuição Domiciliar Alternada (DDA). Por meio dela, a distribuição de objetos simples é feita em dias alternados, ou seja, as entregas ocorrem em cada localidade dia sim, dia não. Regina destaca que DDA é fruto da falta de profissionais para fazer entrega, acarretando demora na entrega das cartas ao destinatário e sobrecarga para o trabalhador, pois como ele não pode voltar ao local no dia seguinte para entregar, acumulam-se várias correspondências.
O Sintect salienta que o sucateamento ocorrido na empresa durante o Governo Bolsonaro (PL) acarretou em sobrecarga de trabalho, planos de carreira e salários defasados. Os trabalhadores, aponta Regina, seguem acumulando funções sem nenhuma garantia de que as condições de trabalho devem melhorar.
Ela destaca, ainda, que até mesmo os direitos do último Acordo Coletivo, assinado no final de 2023, têm se tornado inacessíveis. A dirigente sindical informa a aplicabilidade do acordo dependia de um documento a ser divulgado pelos Correios sobre como proceder. Entretanto, isso foi feito há menos de 30 dias. Agora, os trabalhadores estão na expectativa de ver o Acordo Coletivo de fato entrar em vigor.
Ela destaca, ainda, que até mesmo os direitos do último Acordo Coletivo, assinado no final de 2023, têm se tornado inacessíveis. A dirigente sindical informa a aplicabilidade do acordo dependia de um documento a ser divulgado pelos Correios sobre como proceder. Entretanto, isso foi feito há menos de 30 dias. Agora, os trabalhadores estão na expectativa de ver o Acordo Coletivo de fato entrar em vigor.
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