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Banestes perde posições na lista dos maiores bancos

O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) está ficando cada vez mais longe do topo da lista das principais instituições financeiras do País. No anuário Valor 1000, o banco estatal capixaba perdeu sete posições e ficou na 32ª colocação entre os cem maiores bancos do País. Mesmo registrando uma pequena elevação no total dos ativos, o Banestes acabou sendo superado pelo salto dos bancos de crédito e ligados a montadoras. 

De acordo com o levantamento, o banco capixaba aparece entre as principais instituições públicas estaduais, ficando somente atrás do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), que permaneceu na 11ª colocação, do Banco do Nordeste, que também ficou estagnado na mesma posição na lista, 13º lugar. O Banestes está na frente de instituições como o Banco da Amazônia (33º colocada) e o Banco de Brasília, o BRB, que ficou na posição seguinte. 

Entre os dados divulgados, o Banestes fechou o ano passado com um ativo total de R$ 10,12 bilhões (alta de 6,6%), enquanto o volume das operações de crédito não teve variação, ficando próximo a R$ 3 bilhões. No entanto, o número de depósitos também registrou crescimento, com R$ 5,98 bilhões (cerca de 17% a mais do que o ano anterior). 

Mesmo com esses indicadores, o banco estatal acabou sendo ultrapassado por instituições estrangeiras ou nacionais voltadas ao oferecimento de crédito, ambas impulsionadas pela expansão do mercado interno. Entre os bancos que ultrapassaram o estatal capixaba estão o Daycoval (23º) e Cruzeiro do Sul (25º), nomes desconhecidos do grande público por não operarem no varejo, e os bancos Mercedes-Benz (31º), alemão, e Rabobank Internacional (28º), holandês. 

Para a próxima edição do anuário, o fraco desempenho do Banestes neste ano pode acentuar uma queda no ranking. Em meio aos rumores de uma suposta negociação com o Banco do Brasil, o banco capixaba viu o lucro despencar 61% – ficando em R$ 19,5 milhões – no primeiro semestre de 2012. Caso o desempenho se repita nos últimos seis meses do ano, o Banestes corre o risco de ser ultrapassado por mais instituições financeiras. 

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