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Ciclo de atividades oferece formação gratuita para empreendedores criativos

Com atividades gratuitas de segunda a sexta-feira da próxima semana, o evento “CICLO Todo Dia” vai promover formação para pequenos empreendedores relacionados à economia criativa. Haverá workshop, debate, oficina, minicurso e tira-dúvidas, relacionadas com temas como impostos, comunicação, elaboração de projetos, eventos e produção cultural nas periferias. As inscrições podem ser feitas pela internet para cada uma das atividades.

A iniciativa é da Ciclo – Escola de Economia Criativa em parceria com o Instituto Fênix e a Cuca – Associação Cultura Capixaba. Karlili Trindade, coordenadora da Ciclo, explica que a proposta é envolver os setores criativos, que utilizam a criatividade como matéria-prima de suas produções, e trazer informações e reflexões para questões fundamentais que geralmente são dificuldades para suas atividades. Todas serão realizadas na sede do Instituto Fênix, em Vitória.

Foto: Ciclo – Escola de Economia Criativa

A primeira atividade será um plantão tira-dúvidas sobre Tributação na segunda-feira (10), das 16h às 18h. Miriane Barreto estará presente para ajudar numa das questões importantes, mas que muitos empreendedores deixam em segundo plano, a questão dos impostos e as dificuldades em relação ao sistema tributário.

Na terça-feira (11), de 14h a 17h, haverá minicurso com tema “Planejamento em Comunicação”, com Ana Paula Saib, falando sobre o papel da comunicação nas organizações e projetos e apresentando a estrutura de um planejamento.

Uma outra atividade será uma debate em formato de roda de conversa sobre “Os desafios da Produção Cultural nas Periferias”, na quarta-feira (12), das 18h30 às 21h. Estarão presentes a bailarina e produtora cultural Vivian Cunha, integrante do Instituto Arte da Rua, Miq Gonçalves, diretor do Instituto Aprender Cultural, Winy Fabiano, idealizadora do Ubuntu Quitutes e articuladora do grupo Mulheres Unidas do Caratoíra, o músico e produtor cultural Sebastião Câncio, a educadora social Brenda Kelves, e o poeta e músico Carlos Abelhão.

Karlili observa que nos últimos anos é crescente o discurso sobre empreendedorismo e os investimentos na área de economia criativa. “Mas é muito cruel como isso vem sendo empregado. Para chegar a receber investimento é preciso aprender como escrever um projeto, ter CNPJ, coisa que às vezes as pessoas na periferia não têm acesso”, critica.

Ela menciona que muitos fundos mostram intenção de investir nas periferias, mas por vezes buscam uma “gourmetização” delas e não valorizam sua cultura real. “Encontrei pessoas com algumas angústias, como o fato de ter um baile bacana mas ter receio de colocar no projeto a palavra funk, porque diminuiria a possibilidade de ser aprovada”.

Foto: Ciclo – Escola de Economia Criativa

Para uma experiência mais prática de capacitação para projetos, acontece no dia seguinte, quinta-feira (13), a oficina de Elaboração de Projetos Cultural, das 13h às 18h. Nela, Karlili Trindade fala da estrutura básica de projetos, leis de incentivo, editais e patrocínio e outras questões relacionadas.

O encerramento das atividades será na sexta-feira (14) com o workshop “Ferramentas para Planejamento de Eventos”, com duração prevista de 14h às 17h. A ideia é apresentar aos empreendedores e criativos ferramentas que ajudam na organização e planejamento das atividades.

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