sábado, novembro 23, 2024
21 C
Vitória
sábado, novembro 23, 2024
sábado, novembro 23, 2024

Leia Também:

Coco capixaba domina o mercado carioca no verão

Com a chegada do verão, o coco volta a reinar absoluto como a bebida da estação, e os produtores capixabas festejam o início da temporada. Neste domingo (21), uma reportagem do jornal O Globo destaca que o Espírito Santo fornece quase 60% da fruta consumida nas praias do Rio de Janeiro, sendo que apenas 25% são produzidos no estado fluminense. 
 
De acordo com a reportagem, a Ceasa do Rio informou que até o início de dezembro foram entregues 25 mil toneladas de coco, sendo que 56,7% vieram do Espírito Santo.
 
O Espírito Santo é o segundo maior produtor do País de coco anão, a espécie com água própria para o consumo. A produção se concentra no norte do Estado, principalmente nos municípios de Linhares e São Mateus. Da produção anual de coco, cerca de 20% é processada pelas indústrias locais e 80% comercializada “in natura”. No Estado fica aproximadamente 50% da produção, e o resto é enviado para outros estados. 
 
Além disso, com a chegada do verão, o produtor chega a vender a unidade do coco por R$ 1, o que garante lucro àqueles que colhem 100 cocos ou mais por planta ao ano. Como no inverno o preço de venda do fruto varia entre R$ 0,25 e R$ 0,35, o negócio só é vantajoso para aqueles que têm custo de R$ 0,25 por unidade e uma média anual de R$ 0,50 por unidade. 
 
A realidade no estado do Rio de Janeiro, onde o coco capixaba impera, é de perda de produtores. De acordo com o jornal O Globo, nos anos 1990 foi criada a maior criação de coco anão daquele estado, no município de Quissamã, no litoral norte fluminense. Os produtores, no entanto deixaram o cultivo nos últimos 10 anos. 
 
Já em Saquarema, na Região dos Lagos, a área reservada à cultura do coco reduziu de 800 para 359 hectares. Os produtores alegam que viver do coco é difícil, já que os preços diminuíram em Quissamã e a falta de chuvas diminuiu a produção neste ano.   

Mais Lidas