Agentes de suporte educacional e auxiliares de secretaria escolar reivindicam o bônus de R$ 6,5 mil
Os agentes de suporte educacional e os auxiliares de secretaria escolar da rede estadual de ensino se reuniram em assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos) na tarde desta quinta-feira (16). Os trabalhadores deliberaram que irão reivindicar junto à gestão de Renato Casagrande (PSB) que o bônus de R$ 6,5 mil, concedido aos profissionais da educação, também seja pago a essas duas categorias.
Após a assembleia, um documento com a reivindicação foi protocolado na Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger). O mesmo será feito no gabinete do governador. “A assembleia foi o primeiro passo para o movimento grevista”, diz o presidente do Sindipúblicos, Tadeu Guerzet. O dirigente sindical informa que o prazo para que a gestão estadual dê uma resposta é de 15 dias. Caso não se pronuncie, nova assembleia será realizada para deliberar sobre deflagração de greve. Segundo Tadeu, os trabalhadores “estão muito dispostos a fazer greve”.
A bonificação para profissionais da educação foi aprovada em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa nessa quarta-feira (8). O projeto de lei que trata da bonificação é o 837/2021 e seu público-alvo são professores, pedagogos, coordenadores e diretores da ativa. Para ter direito ao recurso financeiro, o trabalhador deve cumprir, cumulativamente, critérios como ter vínculo ativo, efetivo ou temporário com a Secretaria Estadual de Educação (Sedu).
No mesmo dia em que o projeto foi aprovado, o Sindipúblicos enviou um ofício ao Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE), solicitando que os agentes de suporte educacional e os auxiliares de secretaria também possam receber o bônus. O não pagamento do benefício para esses profissionais, segundo o governador, foi porque o TCE assim recomendou, após consulta da gestão estadual, que concederá o benefício por meio da emenda à Constituição Federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que estabelece que 70% têm que ser aplicado no salário dos profissionais da ativa.