Comunidades contrárias à municipalização de escolas em Cariacica apontam que pasta não está aberta ao diálogo
As comunidades das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio (EEEFMs) Teotônio Brandão Vilela, em Nova Rosa da Penha II, e Rosa Maria dos Reis, em Porto Bello, ambas de Cariacica, não saíram satisfeitas da reunião com representantes da Secretaria Estadual de Educação (Sedu), realizada nessa quinta-feira (23). Contrárias à municipalização das unidades de ensino, elas afirmam que a pasta não está aberta ao diálogo.
“A Sedu está simplesmente tentando convencer a gente a aceitar o que eles querem”, diz o mecânico Wallassy Nascimento de Oliveira. Pai de um aluno do Teotônio Brandão Vilela, ele destaca que os representantes da Sedu disseram que a municipalização faz parte da reorganização das redes de ensino referentes ao Termo do Ajustamento da Gestão (TAG) do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES). “Não era obrigado a aderir ao TAG, porque o prefeito de Cariacica [Euclério Sampaio – MDB] aderiu?”, questiona.
Além do Teotônio Brandão Vilela e da Rosa Maria dos Reis, a EEEFM Nossa Senhora Aparecida, em Oriente, também será municipalizada, mas a comunidade não participou da reunião na Sedu.
A educação em Cariacica passa, ainda, por um momento de fechamento de unidades. As Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) que irão fechar são a Adalberto Queiroz, em Moxuara, e Jones dos Santos Neves, em Boa Sorte. O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Larissa Pereira Batista, em Bela Aurora, também será fechado. A EMEF Nilton Gomes, em Cruzeiro do Sul, será demolida para construção de uma nova infraestrutura. Por isso, os estudantes terão que procurar escolas de outros bairros, mas a comunidade reivindica que a prefeitura alugue um imóvel para funcionamento provisório da unidade de ensino