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Ales faz audiência pública sobre vacinação prioritária de trabalhadores da Educação

Pleito é nacional, com ênfase no Espírito Santo e outros 15 estados que retornaram as aulas presenciais

Ellen Campanharo/Ales

A priorização dos trabalhadores da Educação no calendário brasileiro de imunização contra a Covid-19 é tema de uma audiência pública que a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Ales) realiza na próxima segunda-feira (1)

Na audiência, a Comissão de Educação espera ouvir, das secretarias de Estado da Educação (Sedu) e da Saúde (Sesa), respostas para viabilizar a imunização prioritária de professores, supervisores, coordenadores, pedagogos, auxiliares de serviços gerais e administrativos, vigilantes, entre outros profissionais que atuam nas escolas.

O debate acontece a partir das 12h30, no plenário Judith Ribeiro, atendendo a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Espírito Santo (Sindiupes-ES). “Já que o Estado entende que as atividades presenciais devem retornar, então deve ser dada prioridade à vacinação dos profissionais de educação”, aduz o diretor do Sindiupes Gean Carlos Nunes, ressaltando que a entidade recorreu na Justiça contra o retorno presencial, onde teve indeferimento do pedido.

O Sindicato tem buscado diálogo com os entes estaduais e municipais de Saúde e Educação, sensibilizando secretarias, conselhos e câmaras de vereadores para se somarem à reivindicação, que acontece em âmbito nacional e é especialmente urgente em estados como o capixaba, que decidiram retornar com aulas presenciais nesse primeiro trimestre. “Pará, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão continuam exclusivamente com aulas remotas”, informa Gean.

Em âmbito nacional, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) atua junto a entidades federais e o Congresso também discute a pauta, por meio de uma comissão parlamentar. “Lamentavelmente, o Brasil tem dado um péssimo exemplo. Há falta de vacina no mundo todo, mas a gente vê países se esforçando pra enfrentar o problema, enquanto no Brasil vemos autoridade trabalhando parao sucesso da doença e não saúde da população! É lamentável”, contextualiza o diretor sindical.

“Nós como brasileiros, cidadãos, temos que exigir das autoridades responsabilidade para com a vida. A escola é um vetor importante de transmissão. Nossos profissionais já têm vários problemas de saúde: de voz, de coluna… e agora mais esse”, argumenta.

Na mesma segunda-feira (1), o tema será abordado pelo Sindiupes-ES na Câmara da Serra, a partir das 16h. Há adesões à campanha também em outros municípios, como Conceição da Barra, no norte do Estado, e Guarapari, na região metropolitana.


Na Assembleia Legislativa, a Comissão de Educação é formada pelo deputado Bruno Lamas (PSB), presidente; Coronel Alexandre Quintino (PSL), vice; e Sergio Majeski (PSB), 
Dary Pagung (PSB) e Renzo Vasconcelos (PP), como membros efetivos.

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