Para os alunos, não houve diálogo para a implementação da Escola Viva no José Leão Nunes, apenas uma reunião na última quarta-feira (2) para comunicar. A comunidade escolar não teve direito a opinar sobre a implantação e os professores que não puderem ficar na unidade serão deslocados para outras escolas.
No momento, a escola tem diversos setores fechados ou subutilizados, como a biblioteca e laboratórios de informática, física e química. Quando foi iniciada uma reforma na escola, os alunos pensaram ser para melhorar a estrutura da unidade, mas foram surpreendidos com a informação de se tratar de mais uma unidade da Escola Viva.
A comunidade escolar não se opõe ao projeto em si, mas questiona o fato de ter sido implantado sem diálogo e de nem todos os alunos poderem frequentar uma unidade em tempo integral, já que trabalham para ajudar as famílias.
Além disso, as escolas do entorno também estão superlotadas em condições precárias. Em Bela Aurora tem uma escola, mas para o 1º ao 5º anos do ensino fundamental; no bairro Vistamar também há uma escola estadual, também em condições precárias. Em Cobilândia, Vila Velha, a apenas 10 minutos da escola José Leão Castelo, já existe uma Escola Viva, o que reduz as opções para aqueles alunos que não podem frequentar escola em tempo integral.
Os alunos pretendem fazer novos protestos para demonstrar a insatisfação com a implantação da Escola Viva no José Leão Castelo, chamando a população para se juntar às manifestações.