Caso dos agentes de suporte educacional, excluídos do projeto, será tema de reunião na Casa Civil nesta quarta-feira
Foi aprovado nesta segunda-feira (16), o Projeto de Lei (PL) 831/2023, de autoria do Executivo, que concede reajuste de 4%, retroativo a janeiro, para professores da rede estadual de ensino. Entre os 26 mil contemplados estão os efetivos, aqueles que atuam por designação temporária (DT), aposentados e pensionistas. O impacto financeiro é de R$ 59,7 milhões.
O Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) reivindica, porém, a inclusão dos agentes de suporte educacional (ASE) no reajuste. Em articulação nesta segunda com os deputados estaduais João Coser (PT), autor de emenda nesse sentido, e Dary Pagung (PL), líder do Governo, com representantes da Casa Civil, ficou marcada uma reunião para quarta-feira (18) para discutir um projeto de lei específico para esses trabalhadores.
A inclusão dos ASE é justificada no fato de que esses profissionais também são contemplados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), origem dos recursos do reajuste. A reunião do dia 18 foi o argumento utilizado pelo deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), relator da proposta, para rejeitar a emenda de João Coser, que incluía ASE entre os beneficiados.